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Estado de Minas IDOSOS E VACINAÇÃO

COVID-19: estudo da Unifal aponta que risco de morte entre idosos caiu 81%

Taxa, referente a final de agosto e primeira semana de setembro, foi comparada com janeiro de 2021, quando o risco de morte era 311 vezes maior para idosos


10/09/2021 14:50 - atualizado 10/09/2021 15:24

Pesquisa da Unifal também aponta que essa taxa de risco de morte pode cair ainda mais, se dose de reforço começar a ser aplicada
Pesquisa da Unifal também aponta que essa taxa de risco de morte pode cair ainda mais, se dose de reforço começar a ser aplicada (foto: Redes sociais/Reprodução)
O estudo que analisa os números da COVID-19 em Minas Gerais, realizado pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal), aponta que o risco de morte de idosos no Sul de Minas diminuiu 81% em relação aos jovens, quando comparado com os índices de janeiro de 2021.
 
De acordo com o estudo, a taxa de morte dos idosos entre 70 a 79 anos era 110 vezes maior que a dos jovens no começo do ano. Na faixa etária dos 80 o número era 311 superior.
 
Em agosto, com a campanha de vacinação completa na população idosa, esses números mudaram significativamente. Hoje, essa taxa de risco de morte continua maior entre os idosos em comparação com a dos jovens (25 a 17 vezes maior), mas registra redução de 81% a 67%.
 
A pesquisa da Unifal considera esses dados um avanço, que só foram possíveis pelo efeito da imunização.
 
Nos idosos com 80 anos ou mais, o risco continua um pouco elevado, sendo 58 vezes maior quando relacionado com jovens entre 20 a 29, e 40 vezes entre os de 30 a 39 anos.
 
O estudo também aponta que mesmo com a vacinação com números positivos, é preciso acelerá-la e ampliá-la, principalmente com a dose de reforço entre os mais vulneráveis (idosos, imunodeprimidos e pessoas com doenças crônicas).

Dose de reforço

 
Sem a dose de reforço e a diminuição da proteção vacinal, com o tempo, especialmente entre os idosos, esse risco que diminuiu para 81% pode voltar a aumentar.
 
O professor e coordenador da pesquisa, Sinézio Inácio da Silva, explica que a estudo só consegue divulgar esses números por conta de um cálculo que é feito pela divisão do risco de mortes entre idosos e o público mais jovem.
 
“Primeiro, esse risco de morte é medido pela taxa de mortalidade pelo número de óbitos de um grupo, dividido pela população desse grupo. No boletim, esse risco é expresso pela taxa de mortalidade diária média no mês (usamos a taxa assim, porque os meses têm quantidade de dias diferente e houve mês em que não aconteceu óbitos todos os dias)”, explica o coordenador.
 
Ele comenta que a taxa nos idosos sempre será maior, mas que essa diminuição de 81% não é motivo para relaxamento: “Mas veja que ainda é uma ‘covardia’ a gente, especialmente os jovens, relaxarem na proteção dos mais velhos, porque para estes a mão da COVID-19 continua bem mais afiada”.
 

COVID-19 em Minas Gerais

 
A situação em Minas Gerais, iniciou o mês de setembro voltando à queda na tendência de novos casos. A média diária de novos casos na semana ficou em 2480, valor que não era notificado desde 28 de novembro de 2020.
 
Porém, as taxas de internação voltaram a crescer. Especialmente nos resultados das regiões Centro-Sul, Sul e Vale do Aço – essa marca teve queda em sete regiões mineiras das 14 que o Estado tem.
 
Apenas a região do Vale do Aço registrou aumento no número de óbitos.
 

Sul-mineiro e os números do coronavírus

 
Da mesma forma como em todo o estado de Minas Gerais, a média diária de novos casos no Sul registrou valor abaixo do que foi notificado antes do início de 2021 – esse número de 344 é o menor desde o dia 12 de dezembro de 2020.
 
Em novas internações, o Sul-mineiro voltou a apresentar tendência de crescimento. Já em novos óbitos, houve queda em todas as Regionais de Saúde pela segunda semana seguida, exceto em Varginha que foi de valores menores para estabilidade.


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