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Estado de Minas CONTRIBUIÇÃO À SOCIEDADE

Mais de 50kg de peixes cultivados na Penitenciária de Neves serão doados

Tilápias e traíras de lagoas do presídio vão direto para as mesas de famílias atendidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do município


13/08/2021 16:04 - atualizado 13/08/2021 16:20

Tilápias e traíras são criadas em três lagoas na penitenciária de Ribeirão das Neves(foto: Tiago Ciccarini/Sejusp)
Tilápias e traíras são criadas em três lagoas na penitenciária de Ribeirão das Neves (foto: Tiago Ciccarini/Sejusp)
A Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, vai doar mais de 50 quilos de tilápias e traíras para as famílias atendidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município.
 
A penitenciária é a maior e mais antiga do Estado em território, com mais de mil hectares. Ela possui três lagoas e nelas as tilápias e traíras cresceram, sem custo de criação para a unidade prisional.
 
 
O diretor-geral da penitenciária, Marcelo Marshal Junior, destaca que a ação promove tanto a ocupação dos detentos quanto o trabalho social
 
“Neste momento de pandemia, isso é um pouco do que nós, da penitenciária, podemos fazer para ajudar quem está precisando. A Apae é uma instituição muito séria e comprometida, e nos sentimos gratos em poder contribuir de alguma forma”, afirma.
 
A unidade foi construída nos formatos de uma colônia agrícola, onde os detentos podiam trabalhar em atividades de agricultura, agropecuária e piscicultura(foto: Tiago Ciccarini/Sejusp)
A unidade foi construída nos formatos de uma colônia agrícola, onde os detentos podiam trabalhar em atividades de agricultura, agropecuária e piscicultura (foto: Tiago Ciccarini/Sejusp)
 
 
A presidente da Apae de Ribeirão das Neves, Maria José Carneiro, reforça a importância da parceria. "Para nós, que representamos essas famílias, essa ajuda é muito gratificante”.
  

Projetos futuros

 
A Penitenciária José Maria Alkimin abriga, em seu terreno, a maior reserva de Mata Atlântica do município.
 
A unidade foi construída nos formatos de uma colônia agrícola, onde os detentos podiam trabalhar em atividades de agricultura, agropecuária e piscicultura. A produção é encaminhada para bancos de alimentos e instituições beneficentes.
 
Um dos lotes da unidade prisional está sendo preparado para a instalação e o cultivo de uma nova horta.
 
Segundo o diretor de Atendimento da penitenciária, Carlos Alexandre Gonçalves, ainda neste ano será possível fazer novas doações.
 
“Queremos voltar a ter uma produção agrícola aqui, como foi no passado, para doar e ajudar instituições. Ficamos muito satisfeitos em poder disponibilizar esses alimentos para a Apae, que faz um trabalho importante aqui na cidade”, explica.


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