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Estado de Minas QUALIDADE DE VIDA

Pesquisa poderá levar tratamentos oncológicos mais avançados ao SUS

Funed e Instituto Mario Penna fecharam parceria para avançar nos estudos sobre cada tipo de câncer


23/06/2021 10:36 - atualizado 24/06/2021 08:29

Luciana Silva (E) pesquisadora da Funed, e a coordenadora do laboratório de pesquisas do Instituto Mario Penna, Leticia Braga (D)(foto: Serviço de Biologia Celular- Funed/Divulgação)
Luciana Silva (E) pesquisadora da Funed, e a coordenadora do laboratório de pesquisas do Instituto Mario Penna, Leticia Braga (D) (foto: Serviço de Biologia Celular- Funed/Divulgação)
O Serviço de Biologia Celular (SBC) da Fundação Ezequiel Dias (Funed) firmou parceria com o Instituto Mário Penna, por meio do Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP), para dar sequência à pesquisa iniciada em 2008, sobre os desenvolvimentos do câncer. O objetivo é poder levar tratamentos mais eficazes de acordo com o gene de cada paciente, para a rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a pesquisadora da Funed, Luciana Maria Silva, o estudo serve para analisar cada tipo de tumor, seus genes, e cruzar com dados do paciente para ver qual tratamento será mais adequado.

“Com esta análise mais profunda dos tumores, será possível sequenciar dados de vários tipos de câncer que ainda não são definidos, como o câncer de ovário, um subtipo do câncer de mama, e o que mais mata no mundo, que é o tumor de colo retal”, afirma a pesquisadora.

Já a coordenadora do laboratório de pesquisa translacional em oncologia do Instituto Mário Penna, Letícia da Conceição Braga, disse que com os estudos, será possível ter um diagnóstico para saber a condição clínica da doença, se o tumor é mais ou menos agressivo, de acordo com os marcadores encontrados na pesquisa, relacionado ao perfil de cada paciente.

A parceria entre as duas instituições deve proporcionar o acesso de tecnologias de última geração, para melhorar os tratamentos oncológicos na rede do SUS. "Com isso, melhora a qualidade de vida do paciente, que receberá o tratamento adequado de acordo com seu quadro clínico e resistência”, comenta Letícia Braga.

As pesquisas ainda não foram testadas, mas as pesquisadoras afirmam que este será um grande avanço para os tratamentos de pacientes oncológicos, pois pode diminuir a taxa de mortalidade e aumentar a aceitação de cada organismo nos tratamentos quimioterápicos.

O câncer é a segunda maior causa de morte no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2018, houve 10 milhões de mortes devido à doença no mundo.

“O câncer continua a crescer globalmente, exercendo um tremendo desgaste físico, emocional e financeiro nas pessoas, nas famílias, comunidades e sistemas de saúde. Muitos deles, de países de renda média como o Brasil, estão menos preparados para gerir esse fardo, e muitos pacientes não têm acesso a um adequado diagnóstico e tratamento”, lembra Luciana Silva.

Letícia Braga complementa que essa parceria com a Funed significa a união de esforços de pesquisadores e instituições que trabalham em prol do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) possam fazer diferença nesse cenário e promover a saúde, por meio da pesquisa e inovação para os pacientes do SUS.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Daniel Seabra


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