A secretária de Educação de Pouso Alegre, Leila Fonseca, usou a tribuna da Câmara, durante sessão nessa terça-feira (8/6), para falar sobre a retomada das aulas no município. Segundo a secretária, a procura por aulas presenciais na rede municipal de ensino está abaixo do esperado.
“Nesse retorno constatamos um reduzido número de alunos nas aulas presenciais. Esperávamos 30% dos 14.353 (estudantes matriculados), e tivemos um baixo número. Como representante da educação em Pouso Alegre, falo isso com muito pesar. Por que essas crianças não estão indo pra aula? Por que estão jogando bola nos campinhos e na hora que é pra ir pra escola têm medo de pegar o vírus? Temos que refletir sobre isso", afirma Leila Fonseca.
A secretária destaca que são muitos desafios: “São 6.500 alunos que não têm acesso às ferramentas tecnológicas para acompanhar o ensino remoto. Temos 14.353 alunos, então quase 50% desses estudantes não têm acesso para assistir às aulas remotas. E aí nós sempre providenciamos o material impresso para todos eles”.
Retomada das aulas presenciais
Após disputas judiciais entre a prefeitura de Pouso Alegre e o Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de Ensino de Pouso Alegre (Sipromag), o ensino presencial foi retomado em 24 de maio, seguindo protocolos sanitários para evitar a transmissão do novo coronavírus.
Entre as medidas estão o distanciamento mínimo de 1,5m entre as cadeiras, obrigatoriedade do uso de máscara, higienização das mãos com álcool 70%, transporte de alunos com capacidade dos ônibus reduzida.
Entre as medidas estão o distanciamento mínimo de 1,5m entre as cadeiras, obrigatoriedade do uso de máscara, higienização das mãos com álcool 70%, transporte de alunos com capacidade dos ônibus reduzida.
Durante o discurso, Leila Fonseca comentou que as crianças são as mais prejudicadas pela falta do ensino presencial.
“A balança que a gente precisa no momento é equilibrar saúde e educação. O ambiente presencial favorece a vivência e convivência entre as crianças, e estabelece vínculos com os pares e professores, mesmo em situação da pandemia. A escola também tem o papel importantíssimo de transformar o aluno em leitor autônomo e para que ele seja protagonista em escrever sua própria escola”, destaca a secretária de Educação.
“A balança que a gente precisa no momento é equilibrar saúde e educação. O ambiente presencial favorece a vivência e convivência entre as crianças, e estabelece vínculos com os pares e professores, mesmo em situação da pandemia. A escola também tem o papel importantíssimo de transformar o aluno em leitor autônomo e para que ele seja protagonista em escrever sua própria escola”, destaca a secretária de Educação.
(Gabriella Starneck / Especial para o EM)