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Estado de Minas HABITAÇÂO

Reintegração de posse em Sete Lagoas ficará suspensa por 60 dias

Neste período, todas as partes envolvidas participarão de reuniões na Mesa de Diálogo do Estado de Minas Gerais; aproximadamente 100 famílias vivem no local


01/06/2021 19:42 - atualizado 01/06/2021 19:57

Barracos da ocupação Cidade de Deus, em Sete Lagoas
Barracos da ocupação Cidade de Deus, em Sete Lagoas (foto: Ocupação Cidade de Deus/Divulgação)
Audiência de mediação realizada nessa segunda-feira (31/5), em Sete Lagoas, Região Central de Minas, definiu que a reintegração de posse na Ocupação Cidade de Deus ficará suspensa por 60 dias.

A proposta de audiência foi feita pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) por causa da ocupação no Bairro Cidade de Deus.
 
A audiência de mediação foi conduzida pela desembargadora Ângela de Lourdes Rodrigues, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), e contou com a participação de diversos interessados no processo, como Ministério Público, Defensoria Pública, Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, advogados, Pastoral da Terra e Diocese de Sete Lagoas.
 
Ao final da mediação, ficou determinado que o processo de reintegração de posse ficará suspenso por 60 dias. Neste período, todas as partes envolvidas participarão de reuniões na Mesa de Diálogo do Estado de Minas Gerais. 
 
Também neste período, será efetivado o cadastro de todas as famílias ocupantes no Cadastro Único (CadÚnico), mecanismo do governo federal que reúne dados das famílias de baixa renda.
 
Cinco advogados representaram a ocupação na audiência. Os membros do movimento não participaram da reunião e, por isso, ainda não têm uma posição sobre os resultados. 
 
Eles vão se reunir com os advogados para receber informações e conversar entre eles para chegar num consenso.
 
Mas, de acordo com Fabíola Vasconcelos, apoiadora do movimento e membro do coletivo Sementes de Luta, a audiência de mediação foi um pouco favorável à ocupação.
 
A ocupação Cidade de Deus tem aproximadamente 100 famílias e começou espontaneamente em maio de 2020, após dois meses de pandemia, quando muitas pessoas perderam sua fonte de sustento por causa da crise sanitária e econômica.
 
 


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