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Estado de Minas TARA SEXUAL

Eletricista que filmava mulheres no banheiro está preso em Minas

Polícia investigava o caso desde fevereiro. Até o momento, três vítimas são conhecidas


15/04/2021 17:09 - atualizado 15/04/2021 17:55

A câmera e o celular apreendidos foram encaminhados para exame pericial(foto: PCMG/Divulgação)
A câmera e o celular apreendidos foram encaminhados para exame pericial (foto: PCMG/Divulgação)

Um eletricista, de 35 anos, foi preso nesta quinta-feira (15/4), em Santo Antônio do Monte, na região Centro-Oeste do estado, acusado de instalar câmeras para filmar mulheres dentro de banheiros femininos em diversos estabelecimentos da cidade. Até o momento, foram identificadas três vítimas, entre 22 e 37 anos.

As investigações começaram em fevereiro, quando uma das vítimas procurou a delegacia local para fazer a denúncia, segundo o delegado Lucélio da Silva.

 

Segundo levantamento, o suspeito era contratado para prestar serviços de eletricista em comércios e em repartições públicas do município. Enquanto permanecia nos locais, ele aproveitava-se do livre acesso e instalava as câmeras nos banheiros, com o objetivo de capturar imagens de mulheres que ali entrassem.

 

Tais câmeras, segundo as investigações, eram instaladas sempre pela manhã. Antes de deixar o local, já no final da tarde, ele as retirava, sem levantar suspeita. No entanto, não apostaria que uma das mulheres desconfiaria do equipamento deixado no banheiro, a uma certa altura.

 

“Ao ser questionado, o suspeito confirmou os fatos e informou que a caixa do equipamento utilizado para as gravações estava na casa de seus pais e que ele havia destruído o aparelho depois de ter se arrependido dos crimes cometidos. Contudo, após a equipe se deslocar ao local informado, o investigado resolveu entregar a caixa do equipamento aos policiais”, diz o delegado.

 

O delegado conta ainda que levantamentos apontaram que as câmeras teriam sido instaladas em dois estabelecimentos. Foi apreendido um celular com o suspeito, que foi encaminhado para a perícia. Ele espera ter indicação de outras vítimas, além do que for encontrado nas câmeras.

 

Haverá, também, uma investigação para saber se as imagens foram ou não veiculadas em redes sociais. O suspeito poderá responder pelo crime de registro não autorizado de intimidade sexual, previsto no art. 216-B do Código Penal, cuja pena pode chegar a um ano de prisão e multa.

 

 


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