A pandemia da COVID-19 em Belo Horizonte apresenta números cada vez mais alarmantes. Na manhã deste domingo (4/4), 151 pessoas aguardavam um leito de UTI na cidade. Outros 75 estavam à espera de uma vaga nas enfermarias.
“Mesmo com esse esforço notório do município no combate à pandemia, imensamente dificultado pela falta de insumos e de profissionais de saúde, pela impossibilidade de requisição de leitos particulares e pelo colapso da rede suplementar, ainda existem, em Belo Horizonte, 151 solicitações pendentes de internação em leito de UTI para tratamento de COVID-19”, ressalta a prefeitura no documento.
O Executivo municipal não atualiza os indicadores da pandemia desde essa quinta (1º/4). Naquela data, a cidade computava duas estatísticas na zona crítica da escala de risco: as ocupações dos leitos de enfermaria e de UTI para COVID-19.
A taxa das UTIs estava em 92,5%, inferior aos 94,7% computados no boletim anterior, divulgado nessa quarta (31/3).
A cidade tinha de 1.129 vagas de terapia intensiva para vítimas da pandemia: 548 no Sistema Único de Saúde (SUS) e 581 nos hospitais privados. Dessas, 85 estavam livres.
A ocupação dos leitos de enfermaria fechou o balanço em 81,1%.
O terceiro indicador fundamental da pandemia também sofreu diminuição. O número médio de transmissão por infectou caiu de 1,08 para 1,06, mas se manteve na zona de alerta da escala de risco.
Nesta quarta (7/4), o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da prefeitura se reúne. Será discutida uma reabertura ou não das atividades comerciais na cidade.