
Segundo as investigações, funcionários públicos municipais manipulavam os sistemas de informações, repassando grande quantidade de medicamentos para parentes.
Muitas vezes, eles mesmos faziam as retiradas, desviando os remédios da rede municipal de saúde.
Muitas vezes, eles mesmos faziam as retiradas, desviando os remédios da rede municipal de saúde.
Segundo o delegado Gilmaro Alves Ferreira, “durante as investigações, dois farmacêuticos do município confirmaram que manipulavam o sistema de informações da rede pública municipal, incluindo registros falsos, com o intuito de ocultar a destinação irregular dos medicamentos, inclusive os de uso controlado”.
As investigações tiveram início a partir de denúncia do Executivo municipal, que constatou as irregularidades depois de auditoria interna. No total, 36 pessoas foram interrogadas, entre envolvidos e testemunhas.
Os principais envolvidos estão sendo indiciados pelos crimes previstos nos artigos 312 e 313-A do Código Penal Brasileiro, que versam sobre peculato.
