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Estado de Minas PANDEMIA

Transmissão do coronavírus em BH atinge menor patamar desde outubro

Por outro lado, taxa de ocupação das UTIs na capital mineira voltou a crescer depois de quatro quedas consecutivas


01/02/2021 17:45 - atualizado 01/02/2021 17:54

Comércio voltou a abrir nesta segunda (1º/2) em BH
Comércio voltou a abrir nesta segunda (1º/2) em BH (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

 

O mais recente boletim epidemiológico e assistencial da pandemia da COVID-19 em Belo Horizonte traz uma notícia boa e outra ruim. Por um lado, o número médio de transmissão por infectado (fator RT) atingiu seu menor índice desde 29 de outubro. Por outro, a taxa de ocupação dos leitos de UTI cresceu depois de quatro quedas seguidas.

 

O documento foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na tarde desta segunda (1º/2). De acordo com o levantamento, o fator RT está em 0,9.

 

 

 

Esse foi o 11º boletim consecutivo no qual o indicador apresentou queda. Portanto, a estatística permanece na zona controlada da escala de risco.

 

Já a taxa de ocupação dos leitos de UTI chegou a 75,7%. Nessa sexta (29/1), o parâmetro estava em 74,5%, portanto houve aumento de 1,2 ponto percentual.

 

 

 

Assim, a situação das unidades de terapia intensiva para paciente infectados pelo coronavírus continua na faixa crítica, acima dos 70%. Esse é o quadro desde o boletim de 18 de dezembro.

 

Por outro lado, a tendência de queda se manteve na taxa de ocupação das enfermarias para pacientes com a virose: de 56,8% para 54%.

 

Portanto, o indicador se mantém no patamar de alerta, entre 50% e 69%. Esse panorama segue desde 14 de janeiro.

 

Nesta segunda, após semanas fechado, o comércio de BH voltou a funcionar com restrições sanitárias. O movimento, no entanto, foi abaixo do esperado pelos lojistas.

 

Casos e mortes

 

 

Belo Horizonte registrou mais 23 óbitos pela COVID-19 nesta segunda. Com essas, a cidade soma 2.264 vidas perdidas para a pandemia.

 

Já o número de casos aumentou em 1.318. São 89.994 diagnósticos no total: 82.441 recuperados e 5.289 em acompanhamento, além dos 2.264 mortos.

 

Em janeiro, a cidade registrou o ápice da pandemia em termos de novos casos da COVID-19. A Saúde municipal contabilizou 25.289 diagnósticos no período, mais que os três meses anteriores (outubro, novembro e dezembro) somados.

 

A alta, conforme o Estado de Minas mostrou na edição desta segunda, é reflexo das férias e do período de festas.

 

Para o infectologista Geraldo de Cunha Cury, da UFMG, esse salto pode progredir para as próximas semanas, já que muitos assintomáticos continuarão transmitindo a doença em escala exponencial.


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