
Segundo o secretário, 35 vagas serão ocupadas ainda hoje por pacientes do próprio HJK,acomodados no antigo espaço de UTIs da instituição. A nova ala, portanto, aumenta a soma de leitos intensivos de Minas em apenas cinco unidades - de 3.987 para 4.002. Por outro lado, permitirá a criação de 35 novos leitos de enfermaria dentro do Júlia Kubitschek.
Questionado sobre a opção por essa troca e não pela abertura de mais UTIs, Amaral explicou que a construção de novas estruturas demanda a mobilização de mais profissionais de saúde - atual gargalo dos hospitais da Fundação Hospitalar de Minas (Fhemig).
“É importante lembrar que, para se ter uma estrutura de terapia intensiva, não basta só a estrutura predial. Precisamos ter equipamentos e também recursos humanos. O gargalo que se tem no estado é o gargalo de profissionais de saúde. Esse é o limitante, não mais a estrutura”, destacou.
O secretário afirmou que a Fhemig intensificou o processo seletivo para a contratação de equipes e ressaltou que os 40 leitos abertos esta manhã estão 100% prontos para operação, inclusive do ponto de vista da mão de obra.
Amaral também garantiu que todos os profissionais do Júlia Kubitschek e do Hospital Eduardo de Menezes, no Bairro Bonsucesso, Região Oeste de BH - que concentram as demandas da pandemia na capital - serão vacinados ainda na primeira fase da campanha de vacinação em Minas Gerais, iniciadas nesta terça-feira (19/1). As doses enviadas pelo governo federal até o momento, no entanto, não são suficientes para todo o público prioritário.
Estrutura

O ambiente é dividido em grandes salões, desenhados especificamente para a oferta de cuidados críticos. O local ganhou novo sistema de ar condicionado central, reformas na rede elétrica e troca da rede de gases medicinais - oxigênio e ar comprimido.
Além dos 40 leitos de UTI, o hospital conta com 90 leitos de enfermaria clínica, assim como maternidade de preferência para atendimento de gestantes, puérperas e parturientes com suspeita de COVID-19.