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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Polícia indicia mãe após morte do filho com paralisia cerebral em BH

Levantamentos apontam que ela teria saído na noite anterior com o namorado, por volta das 20h, deixando o filho sozinho em casa


18/01/2021 14:38 - atualizado 18/01/2021 15:52

De acordo com a perícia, o adolescente caiu da cama, sangrou e vomitou (foto: Pixabay/ reprodução)
De acordo com a perícia, o adolescente caiu da cama, sangrou e vomitou (foto: Pixabay/ reprodução)
Uma mulher, de 31 anos, foi indiciada pela morte do filho, de 15,  portador de paralisia cerebral, ocorrida em 13 de novembro do ano passado, no Bairro Minas Caixa, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. As informações foram repassadas pela Polícia Civil, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (18/01). 

Segundo a PCMG, a mãe foi presa em flagrante pelo crime de abandono de incapaz com resultado morte, motivo pelo qual foi indiciada ao fim do inquérito.

Levantamentos apontam que ela teria saído na noite anterior com o namorado na noite anterior à morte do adolescente, por volta das 20h, deixando o filho sozinho em casa. Quando retornou, acredita-se que às 3h da madrugada, ele já estava sem vida.

“Portanto, foi comprovado que a vítima ficou desacompanhada por no mínimo sete horas, sendo deixada à própria sorte. Neste ínterim, de acordo com a perícia, o adolescente caiu da cama, sangrou e vomitou. Devido à malformação congênita dos membros inferiores e superiores, a vítima não teve condições físicas de se levantar e voltar para a cama, falecendo no local”, explicou o delegado Lucas Nunes, que coordenou as investigações.

Ainda de acordo com o delegado, quando a mãe do jovem chegou em casa e se deparou com a situação, optou por não acionar nenhum tipo de socorro. Ela teria retirado o menino do chão, alterando o local do incidente, e se deslocado em seguida para a casa do namorado.

“Vale ressaltar que o caso não fora inesperado. As condutas da mulher, anteriores ao ocorrido, já demonstravam que ela se comportava perigosamente, sempre expondo a integridade física-psíquica da vítima”, enfatiza Lucas.

Relatos de testemunhas apontam que a mulher já havia deixado o filho por cerca de três meses na casa da avó, havendo necessidade de intervenção policial. Além disso, a irmã da indiciada chegou a pedir a guarda do sobrinho, mas a mulher negou, pois o sustento dela seria a pensão do jovem.


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