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Estado de Minas COVID-19

Comitê de especialistas decide como fica BH nas festas de fim de ano

Os três indicadores de enfrentamento à COVID-19 estão no amarelo na capital mineira: taxa de transmissão, ocupação de leitos de UTI e enfermaria


17/12/2020 09:02 - atualizado 17/12/2020 10:18

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA PRESS)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA PRESS)
O comitê de especialistas que assessora o prefeito Alexandre Kalil (PSD) na tomada de decisões em relação ao enfrentamento à COVID-19 em Belo Horizonte, se reúne nesta quinta-feira (17/12) às 13h. Formado pelos infectologistas Estevão Urbano, Carlos Starling, Unaí Tupimambás e presidido pelo secretário municipal de saúde Jackson Machado, o grupo analisará os indicadores para definir os próximos passos do enfrentamento da doença na capital mineira. 

No último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na quarta-feira (16/12), a cidade totaliza 58.411 caos e 1.761 mortes pela COVID-19. Os três principais indicadores de avanço da doença estão na faixa amarela de alerta. O número médio de transmissão (RT) por infectado é de 1,07. A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é de 64,% e a ocupção de leitos de enfermaria por COVID-19 é de 52,3%.

O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estevão Urbano, que integra o comitê, afirmou que é preciso olhar com atenção para os indicadores. O temor é que, com as festas de fim de ano, o cenário de transmissão posso se tornar preocupante. O infectologista afirmou que será debatida a necessidade de se adotar ou não medidas de isolamento mais rígidas. "Esse ponto está em debate, há dúvidas mas não se pode descartar. Embora o RT tenha se estabilizado, os hospitais continuam a encher, especialmente os privados. E vêm aí as festas e viagens", disse.

A última decisão do comitê propôs restrições na venda de bebida alcoólica nos bares de BH como forma de evitar as aglomerações. A decisão foi contestada na Justiça pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG), que conseguiu uma liminar para a retomada da venda. No entanto, o Tribunal de Justiça, em segunda instância, acatou os argumentos apresentados pelo comitê.


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