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Estado de Minas TRAGÉDIA EM MONLEVADE

'Imprudência', diz representante da empresa de ônibus que caiu na BR-381

Flaviano Carvalho, genro dos proprietários da Localima Turismo, afirmou que motorista prestava serviço temporário e que o veículo estava arrendado à JS Turismo


07/12/2020 22:08 - atualizado 07/12/2020 22:25

Representante da empresa diz que acredita em imprudência do motorista no momento do acidente(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Representante da empresa diz que acredita em imprudência do motorista no momento do acidente (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Durante a tarde desta segunda-feira (7/12), a filha dos donos da Localima Turismo, empresa dona do ônibus que caiu de uma ponte na BR-381, em João Monlevade, na sexta (4/12), prestou depoimento na Delegacia Regional da Polícia Civil na cidade. Ela não conversou com a imprensa, mas, seu marido, Flaviano Carvalho, declarou que acredita em “imprudência” do motorista do coletivo no momento do acidente.

Flaviano não foi oficialmente ouvido pela Polícia Civil. Ele apenas acompanhou a esposa, que passou mal durante o depoimento. No tempo em que falou, ela apresentou documentos que mostram que o ônibus envolvido no acidente era arrendado à JS Turismo, empresa que, de acordo com o genro dos proprietários, tinha autorização para operar a linha entre Mata Verde (AL) e São Paulo.

“O ônibus pertence à empresa Localima, mas tem um contrato de arrendamento com a empresa JS. A empresa JS é que tem o poder e o direito de trafegar nesta linha. Por isso, o ônibus era arrendado”, afirmou Flaviano.

O homem também disse que uma vistoria foi feita no ônibus envolvido no acidente, em outubro, mês em que completou um ano de arrendamento do veículo com a JS, segundo o representante da Localima. Flaviano também garantiu que há seguro em vigor, que é pago mensalmente, e que os papéis foram anexados no inquérito.

Sobre o motorista, Flaviano Carvalho disse que Luiz Viana de Lima foi contratado de forma “temporária” pela Localima. Dentro do ônibus, havia um segundo condutor. No momento do acidente, ele estava dormindo nas últimas poltronas e faleceu na queda do veículo. O representante da empresa diz que acredita em “imprudência” por parte de Viana.

“Só o motorista vai poder explicar se foi uma falha humana, mas acreditamos que foi uma imprudência do motorista. Depois do acidente, o motorista fugiu do local e a gente não teve mais contato”, concluiu.

Luiz Viana de Lima se apresentou de forma espontânea na Delegacia Regional de João Monlevade nesta segunda-feira. Ele prestou depoimento por três horas à Polícia Civil. De acordo com o delegado Paulo Tavares, o condutor confirmou que o coletivo teve problemas mecânicos no momento do acidente.

Na sexta-feira, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirmou que o veículo não tinha autorização para transportar passageiros. "A empresa está cadastrada na ANTT e tem um Termo de Autorização para prestação de serviço regular concedido pela Justiça, por liminar. No entanto, o veículo em questão não estava habilitado para prestar o serviço de transporte de passageiros", disse o órgão.

A reportagem não conseguiu contato com a JS Turismo.


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