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Estado de Minas Transporte

Rodoanel: Governo de Minas se apressa para aprovar licitação ainda em 2020

Obra tem orçamento de R$ 6 bilhões, com promessa de reduzir pelo menos 1 mil acidentes por ano no Anel Rodoviário


03/12/2020 17:17 - atualizado 03/12/2020 18:03

Obra pode evitar a amenizar trânsito e acidentes no Anel Rodoviário(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Obra pode evitar a amenizar trânsito e acidentes no Anel Rodoviário (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
 
O Governo de Minas precisará correr contra o tempo para aproveitar o processo licitatório da construção do Rodoanel Metropolitano, que contornará a Região Metropolitana de Belo Horizonte e promete acabar com os gargalos no trânsito. A licitação está prevista para ocorrer ainda em 2020, e será apenas a primeira etapa para o desenvolvimento do projeto, que vai substituir o Anel Rodoviário e terá sua conclusão em 2021.
 
Obra pode evitar a amenizar trânsito e acidentes no Anel Rodoviário(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Obra pode evitar a amenizar trânsito e acidentes no Anel Rodoviário (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
 
Segundo o cronograma original, a publicação do edital está estimada ainda para o primeiro semestre do ano que vem. Já o leilão da obra pode ocorrer no segundo semestre. O projeto havia sido paralisado no início deste ano, mas o próprio governo optou por retomá-lo. A perspectiva de investimento é de R$ 6 bilhões, com promessa de geração de 10 mil empregos diretos e indiretos.

O Estado assinou acordo com a Vale em dezembro de 2019 para a aquisição de metade dos recursos para a grande obra, que seriam referentes à indenização pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho. O Movimento Brasil Competitivo (MBC) será o responsável pela fase de estudos que garantem que a obra atenderá ao interesse público e ao governo de Minas. 

O novo contorno da Grande BH, que terá aproximadamente 100 km de extensão, criará um corredor logístico eficiente para conexão das diversas regiões do país, além de ligar alguns dos principais polos econômicos de Minas Gerais. A perspectiva é de que mil acidentes sejam evitados por ano. Também há a promessa de redução de deslocamento e tempo de viagem, entre 30 e 50 minutos, tanto para veículos de carga, quanto na mobilidade urbana.

O governo estadual também espera que haja diminuição do fluxo de caminhões nas regiões marginais e urbanas de Belo Horizonte,  entre 4 mil e 5 mil veículos comerciais, melhoria do fluxo nas marginais e solução parcial no trânsito de veículos de transporte coletivo nos limites de Belo Horizonte.

Acessos

A obra teria dois acessos à BR-381 nas extremidades, sendo um deles em Betim, no trecho BH-São Paulo, e outro em Ravena (Caeté), segmento BH-São Paulo, passando por Contagem, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, São José da Lapa e Vespasiano. 
 
Já a Alça Sul teria como principal trajeto o trecho da BR-381 (Fernão Dias) à BR-040 (BH-RJ), ligando Betim a Ibirité e Nova Lima, mas não saiu do papel. Um outro, a Alça Leste, fechando o contorno e desviando o tráfego rodoviário de BH, fecharia o contorno de Nova Lima a Sabará, mas não teve sequer estudos inicias realizados.


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