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Estado de Minas

Operação da PF mira desembargadores suspeitos de receber propina em MG e SP

Magistrados são suspeitos de receber recursos para influenciar em processos judiciais; TJMG diz que está 'à disposição para colaborar no esclarecimento dos fatos'


18/11/2020 07:19 - atualizado 18/11/2020 13:39

Agência Brasil
Agência Brasil (foto: TJMG/Divulgação)
O Ministério Público e a Polícia Federal cumprem, nesta quarta-feira (18), nove mandados de busca e apreensão contra desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Eles são suspeitos de receber dinheiro e outras vantagens para influenciar na solução e no andamento de processos judiciais. 

A Operação Cosme cumpre seis mandados em Belo Horizonte, na sede do TJMG, um em Ipanema, no Vale do Rio Doce, um em Engenheiro Caldas, na Região Norte, e dois no estado de São Paulo. São, no total, sete investigados, que tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados. 

A ação desta quarta é um desdobramento da Operação Capitu, deflagrada pela PF em 9 de novembro de 2018. A investigação apurou a doação irregular de dinheiro para partidos políticos e um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA). 

Os pagamentos eram feitos por um grupo empresarial que se beneficiava de normativos editados pela pasta. As normas viabilizavam negócios e proporcionavam vantagens ao grupo frente à concorrência. 

'Compromisso com a transparência'

Em nota, o TJMG informou que "confia nas instituições para apuração da verdade e mantém o compromisso com a transparência e valores institucionais". O órgão ressaltou ainda que "aguarda as apurações e permanece à disposição das autoridades para colaborar no esclarecimento dos fatos". Leia o texto na íntegra: 

"O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informa que foram observadas as formalidades legais no cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O TJMG confia nas instituições para apuração da verdade e mantém o compromisso com a transparência e valores institucionais.

O TJMG observa que as investigações tramitam sob sigilo e que aguarda as apurações e permanece à disposição das autoridades para colaborar no esclarecimento dos fatos. O TJMG ressalta que o princípio da presunção de inocência é garantia constitucional e deverá ser observado, pois trata-se de um dos mais importantes pilares do Estado democrático de direito."

 

 



 


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