
O culto foi a única atividade presencial do Seminário Integrado do Rio Doce (SIRD), que está acontecendo em Governador Valadares desde 20 de outubro, e se encerra nesta sexta-feira. Participam do seminário pessoas que foram atingidas pela tragédia, instituições de ensino, grupos de pesquisa e órgãos representativos das comunidades localizadas ao longo do Rio Doce.
Durante o seminário acontecem debates sobre as questões relativas às consequências do rompimento da Barragem de Fundão. O tema do seminário é 'Esquecimento e incertezas dos desastres da mineração: resistir é preciso'.
Wellington Azevedo, da Cáritas Brasileiras, participa do Seminário e foi um dos organizadores do culto ecumênico. Ele disse que a tragédia de Mariana não pode ser esquecida e que as indenizações e reparos aos danos ambientais causados seguem um ritmo lento e por isso é necessário não deixar tudo cair no esquecimento. O culto contou com a participação de aproximadamente 20 pessoas. "Nossa intenção era realizar a om culto sem provocar aglomeração", disse.
