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Estado de Minas

Manifestação contra reforma da Previdência é acompanhada por forte esquema de segurança na ALMG

Centenas de servidores participaram do ato. Homens da Polícia Militar acompanharam a movimentação dos manifestantes até mesmo do alto do prédio da Assembleia


01/09/2020 12:26 - atualizado 01/09/2020 13:43

(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Servidores da segurança pública, educação, saúde e outras áreas do governo do estado se reuniram na manhã desta terça-feira (1), em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul da capital, em manifestação contra a reforma da Previdência de Minas. Um forte esquema de segurança, que contou até com homens da Polícia Militar no alto do prédio da Assembleia, acompanhava a movimentação dos manifestantes. 

Centenas de servidores participaram do ato para demonstrar a insatisfação do funcionalismo público aos deputados da casa que realizam nesta terça-feira (1), reuniões para discutir as propostas do governador Romeu Zema (Novo) para alterar a previdência estadual. Nesta manhã, o plenário analisa a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55/2020, que aborda temas como a adoção de alíquotas progressivas de contribuição e a cisão do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).

O Estado de Minas apurou que deputados reclamaram ao presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), sobre a operação de segurança. Patrus teria dito aos parlamentares que a decisão foi tomada pela corporação. Havia, inclusive, temor por invasão de Policiais Civis à sede do Legislativo. Durante o tempo em que a reportagem permaneceu no local, a manifestação seguiu de maneira pacífica.  

(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
A PMMG respondeu em nota que "Não há atiradores de elite empregados no evento. A PMMG acompanha a manifestação nos termos do art. 144 da Constituição Federal".

Durante a reunião desta terça-feira, a deputada Leninha (PT), que preside a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, criticou o esquema de segurança. “Os servidores estão sendo recebidos como se fossem bandidos. As imagens que recebi do Parlamento são de uma guerra. Havia entendido que haviam orientações por precaução e segurança, mas que os parlamentares poderiam, caso avaliassem, estar presentes ao debate”, afirmou.

Nota da ALMG

"A Assembleia Legislativa pauta sempre sua atuação na premissa de garantir a continuidade das atividades institucionais, mas com as condições necessárias à preservação da saúde e da segurança das pessoas no âmbito das suas dependências.

Esse cuidado se tornou ainda mais importante no atual contexto de pandemia, que exigiu a adoção pela Casa, ao longo dos últimos meses, de uma série de medidas destinadas a evitar aglomeração de pessoas e a propagação do contágio pela Covid-19.

Entre essas ações, destacam-se a priorização do trabalho remoto, por parte de parlamentares e servidores, e a restrição de acesso ao público externo aos ambientes da Assembleia, medidas reforçadas recentemente pela instalação de grades no entorno do Palácio da Inconfidência."



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