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Estado de Minas CRUELDADE

Quatro cães são envenenados e esfaqueados no Aglomerado da Serra

Um dos animais morreu. ONG denuncia maus tratos a animais na região


26/07/2020 17:49 - atualizado 26/07/2020 18:12

Cadela Princesa, que não resistiu e morreu(foto: Amor em Quatro Patas/Reprodução)
Cadela Princesa, que não resistiu e morreu (foto: Amor em Quatro Patas/Reprodução)
Quatro cães de rua foram atacados na Vila Marçola, no Aglomerado da Serra, neste fim de semana. Um deles, a cadela Princesa, morreu.

“Existem vários outros casos na Vila Marçola de esfaqueamento e, principalmente, envenenamento de cães. E não só os que vivem na rua. Infelizmente, não temos nenhuma pista de quem está fazendo isto”, afirma Larissa Cássia, voluntária da ONG Amor em Quatro Patas.

Larissa e a fundadora da ONG, Aline Oliveira Costa Fernandez, recolheram os quatro cães que sofreram maus tratos nos últimos dias. Eles foram tratados na clínica São Francisco de Assis, no Padre Eustáquio.

Pequeno levou três facadas(foto: Amor em Quatro Patas/Reprodução)
Pequeno levou três facadas (foto: Amor em Quatro Patas/Reprodução)
Além de Princesa, foram envenenados Pequeno (que levou também três facadas e permanece internado), Amarelo (levou uma facada) e Huck, que não sofreu lesões. Os dois últimos estão no abrigo da ONG, que atualmente recebe 50 cachorros.

“São cães super dóceis, nada justifica essa brutalidade”, acrescenta Larissa.

A ONG Amor em Quatro Patas precisa de ajuda para pagar as despesas dos cães na clínica.
Quem quiser ajudar deve entrar em contato pelo Instagram @amoremquatro4patasmg.

CASTRAÇÃO

A lei 21.970/2016 obriga as prefeituras não só a fazerem castração em massa como também a investir na educação com programas de conscientização para a guarda responsável de animais. 

"Os animais ficam nas ruas reproduzindo sem controle, sujeitos a todo tipo de crueldade e maus tratos. Eles são vítimas da falta de uma política efetiva de castração em massa de cães e gatos prevista na lei MG 21.970/2016. Em BH ela é parcialmente cumprida, o que não garante o controle populacional", comenta Adriana Araújo, coordenadora do Movimento Mineiros pelos Direitos dos Animais (MMDA).

Ela afirma ainda que para alcançar o controle populacional, Belo Horizonte teria que fazer muito mais castrações por dia do que faz em cinco centros destinados a isto. 

Em 2005 a Prefeitura construiu três centros de castração, adquiriu um castramóvel, capacitou toda a equipe em 40 horas e deixou recurso para construção de mais um centro.

A previsão era um centro em casa regional. Mas, até hoje, apenas cinco foram implantados, afirma nota do MMDA.


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