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Estado de Minas COVID-19

Kalil garante salários de servidores e nega briga com estado: 'Não tem gabinete de ódio'

Prefeito prevê que Belo Horizonte receba R$ 300 milhões do governo federal para serem usados na Saúde


postado em 05/05/2020 16:31 / atualizado em 05/05/2020 17:34

Em entrevista coletiva, prefeito diz entender o momento econômico ruim vivido pelo Estado(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Em entrevista coletiva, prefeito diz entender o momento econômico ruim vivido pelo Estado (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Apesar do momento econômico caótico vivido em virtude da pandemia do coronavírus, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), assegurou que os servidores municipais terão os salários preservados. Durante entrevista na tarde desta terça-feira, ele também disse não prever cortes no corpo de funcionários do município durante a expansão da COVID-19.
 
“Os salários estão garantidos, graças a Deus. Fizemos logo no início do governo umas reformas que queríamos. Isso foi importante. Os investimentos na Saúde foram importantes. Tudo isso valeu a pena. Os servidores podem ficar tranquilos”, afirmou o prefeito, que, apesar disso, se mostrou apreensivo com as perdas de arrecadação da capital mineira neste período de isolamento social. 

Na semana passada, Kalil afirmou que a cidade já havia gasto R$ 50 milhões em compra de cestas básicas, itens de segurança e repasse às empresas de ônibus durante a COVID-19. O chefe do executivo municipal entende que ainda espera ajuda financeira do governo federal: "Vamos sentir a perda de arrecadação de agora pra frente. Vamos receber ajuda do governo federal e ela será usada para a população se medicar. Nós não sabemos como virão para Belo Horizonte via Secretaria de Saúde mais R$ 300 milhões. Mas não comprovamos ainda. Está no Congresso (para ser aprovado). São mais ou menos esses valores".
 

Dívida com o governo 


O prefeito também mencionou o valor da dívida do governo de Minas com a prefeitura, que seria atualmente de R$ 500 milhões com as correções monetárias. Porém, ele garantiu que não vai haver guerra com o governador Romeu Zema para receber os repasses atrasados:  “É um valor que impacta qualquer medida. Impacta muito no município. Tenho o PSD mobilizado. O presidente do partido está mobilizado para exigir o pagamento e vai entrar no Supremo Tribunal Federal junto com a prefeitura para exigir o pagamento. Segundo especialistas, ele é líquido e certo. Mas não queremos impactar o governo de Minas mais do que ele já está".

Segundo Kalil, o objetivo não é fragilizar ainda mais o estado, que conta com outras dívidas e vem lutando para pôr os salários dos servidores em dia: "É uma vitória mais que certa. Mas adianta pegar dinheiro para Belo Horizonte para prejudicar o governo de Minas? Não é intenção. Aqui não tem gabinete do ódio". 


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