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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Governo espera 3 mil novos casos e 220 mortes no pico da COVID-19

O subsecretário em Vigilância, Dario Ramalho, ressalvou que as informações são projeções, feitas a partir de modelos estatísticos, e não são absolutas


postado em 05/05/2020 12:48 / atualizado em 06/05/2020 13:10

(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)

 

O subsecretário em Vigilância da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Dario Ramalho, afirmou que, no pico da pandemia do novo coronavírus, projetado para 6 de junho, Minas pode ter, em um dia, a confirmação de 3 mil casos e 220 mortes pela COVID-19. A informação foi repassada em entrevista coletiva com a presença do secretário de Estado da Saúde Carlos Eduardo Amaral nesta terça (5).

 

Dario afirmou que as informações são projeções, feitas a partir de modelos estatísticos. No entanto, ele alertou que, por se tratar da maior epidemia nos últimos 100 anos, não existem manuais de como a doença deve se comportar. Tanto ele como o secretário Carlos Eduardo Amaral esclareceram que as informações sobre a data do pico se alteram em função da eficácia das medidas de isolamento social. O ideal é que não haja pico e os casos se distribuam ao longo do tempo, possam ser atendidos de forma a não sobrecarregar o sistema de saúde.

 

O secretário afirmou que os bons resultados obtidos em Minas podem ir por água abaixo, caso haja uma quebra nas medidas de isolamento social. Em caso de redução, os números negativos poderiam ser vistos em 15 dias. Ele mostrou preocupação com a diminuição do distanciamento social em Minas, nos últimos dias.

 

O fluxo de pessoas nas ruas e espaços públicos, segundo ele, pode ser analisado a partir de dados de aplicativos. No entanto, o secretário não informou a porcentagem da redução. O secretário afirmou, porém, que o relaxamento pode ser visto nas ruas,  principalmente, em Belo Horizonte e cidades maiores. "O mineiro tem que manter a atenção. Uma das ações que deram resultados foi o distanciamento social. Não podemos tolerar mudança muito forte nesse sentido. uso generalizado de máscara.

 

Na entrevista, o secretário retomou a comparação entre o combate em Minas e o controle da pandemia feito na Coréia do Sul. Segundo ele,  o que pode ser comparado é a adesão do mineiro às medidas propostas pelas autoridades de saúde. Ele elogiou o comportamento dos sul-coreanos, que fazem o uso frequente e correto de máscaras e atendem às solicitações das autoridades de saúde. 

 

O subsecretário de vigilância, Dario Ramalho, reforçou o pedido para colaboração coletiva dos mineiros e afirmou que, no momento, não há orientação para o lockdown, a quarentena total, para nenhum municipio no estado. 


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