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Estado de Minas INTERIOR DE MINAS

Polícia indicia suboficial da aeronáutica por incêndio criminoso que matou criança e jornalista em Barbacena

De acordo com a instituição, acusado vai responder por dois homicídios dolosos, incêndio e tentativa de homicídio, além de danos qualificados


postado em 14/04/2020 20:01 / atualizado em 15/04/2020 09:37

Imagens de uma câmera ajudaram polícia nas investigações(foto: Reprodução/TV Alterosa)
Imagens de uma câmera ajudaram polícia nas investigações (foto: Reprodução/TV Alterosa)
O suboficial da Aeronáutica de 45 anos, que colocou fogo em um carro e causou um incêndio de grandes proporções em Barbacena, matando uma criança e o pai dela, foi indiciado pela Polícia Civil por vários crimes. A instituição finalizou as investigações nesta terça-feira (14).

 

Entre os crimes que o homem responderá estão dois homicídios dolosos, contra Helena Gava Pupo de Faria, de 4 anos, e o pai dela, o jornalista e publicitário Thiago Faria de Pupo Nogueira.

 

Ele estava internado desde o dia 15 de março no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, e morreu no último domingo (12). Thiago era fundador da Folha de Barbacena, veículo hiperlocal que trazia o noticiário do município localizado na Zona da Mata mineira.

 

Em razão da ainda recente morte do comunicador, a Polícia Civil informou que só vai encaminhar o inquérito à Justiça na semana que vem. A ideia é respeitar o período de sete dias do óbito do pai.

 

Além dos homicídios consumados, o suboficial da aeronáutica vai responder por homicídios tentados contra os outros moradores do prédio. Eles conseguiram escapar pelas janelas do edifício com ajuda dos bombeiros.

 

O homem também responderá pelos danos qualificados causados às famílias. No total, 11 pessoas ficaram feridas, além dos dois mortos.

 

A ocorrência 

 

O crime ocorreu na madrugada de 15 de março, na Rua José Felipe Saad, em Barbacena. O acusado ateou fogo em um dos carros que estava no estacionamento, e as chamas se alastraram por 11 outros veículos.

 

Ele contou à Polícia Militar que havia bebido muito no dia e que tinha como alvo o veículo de sua ex-companheira. O homem justificou o crime dizendo que a mulher lhe devia dinheiro há muito tempo e não o pagava.

 

Então, naquela data, o homem aproveitou que o filho do ex-casal estava dormindo em sua casa e pegou a chave do edifício da ex-mulher na mochila do jovem.

 

Câmeras de segurança flagraram ele descendo de um carro estacionado em uma rua paralela no dia e horário do incêndio.

 

Para chegar até o suboficial da Aeronáutica, a polícia cruzou dados do Departamento de Trânsito (Detran) com as imagens gravadas pela câmera, o que facilitou a localização dele e a prisão em flagrante.


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