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Estado de Minas PANDEMIA

Fisioterapeutas e enfermeiros criticam decreto que beneficia apenas médicos

Decreto do governo de Minas sobre remuneração para médicos contratados temporariamente deixa categorias de fora


postado em 14/04/2020 17:59 / atualizado em 14/04/2020 18:50

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG) e o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (Crefito-4 MG) criticaram "veementemente" o decreto do Governo do Estado que fixa valores de remuneração para médicos que serão temporariamente contratados do Estado. 

Trata-se do  Decreto nº 47.914, de 10 de abril de 2020.

No documento está expresso que tal medida constitui "um profundo desrespeito e desvalorização das demais profissões e profissionais de saúde, em especial aos profissionais de enfermagem e risioterapia que, conjuntamente com os médicos, compõem a equipe mínima das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus".

A nota ainda lamenta ser necessário lembrar ao governo de Minas que "os médicos não atuam sozinhos" no enfrentamento da pandemia da COVID-19.

As categorias sustentam que não há apenas uma categoria de profissionais de saúde que está expondo sua própria vida para a superação desse indesejável cenário.

"Assim, exatamente por isso, o referido decreto etadual, ao beneficiar apenas uma das profissões, viola, flagrantemente, o princípio constitucional da isonomia", acrescentou.


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