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Estado de Minas

Minas registra a primeira morte por dengue em 2020; casos prováveis disparam

Primeira vida perdida aconteceu no Vale de Jequitinhonha. Em média, estado tem 328 diagnósticos suspeitos e confirmados por dia neste ano


postado em 03/03/2020 18:15 / atualizado em 03/03/2020 19:01

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 02/08/2019)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 02/08/2019)

 

Minas Gerais registrou, nesta semana, a primeira morte por dengue no ano de 2020. Trata-se de um morador da cidade de Medina, na Região do Vale do Jequitinhonha.


Enquanto isso, o número de casos prováveis (soma de suspeitos e confirmados) da doença saltou de 13.178 para 20.381 na comparação entre o boletim divulgado em 17 de fevereiro e o disponibilizado nesta terça-feira (3) pela Secretaria de Estado de Saúde.


Segundo a pasta, há, ainda, 10 mortes sob investigação da doença. Os óbitos que ainda podem ser confirmados pairam sobre as cidades de Joaíma (Vale do Jequitinhonha), Além Paraíba (Zona da Mata), Bom Despacho (Centro-Oeste), Cássia (Sul), Taparuba (Zona da Mata) e Uberaba (Triângulo), além de Campo Belo (Centro-Oeste) e Iturama (Triângulo), que investigam duas vidas perdidas pela enfermidade.


Outro dado que preocupa diz respeito às cidades em incidência muito alta da doença, isto é, aquelas que tem mais de 500 casos por 100 mil habitantes em 2020. Neste levantamento, são 45 municípios. No anterior, eram 26.


Observa-se uma concentração de localidades nesta condição nas regiões do Triângulo Mineiro, Zona da Mata, Vale do Jequitinhonha, Central e Centro-Oeste.


Zika e febre chikungunya


Se a dengue teve um aumento substancial, outra doença causada pelo mosquito Aedes aegypti avança na mesma toada. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, são 403 casos prováveis de febre chikungunya em Minas Gerais neste ano.


O boletim desta terça apresenta 116 diagnósticos suspeitos e confirmados a mais que o do dia 17 de fevereiro. Não há mortes pela doença.


Quanto ao zika vírus, os casos prováveis aumentaram de 98 para 130.


A preocupação fica por conta da cidade de Jampruca, no Vale do Rio Doce, o único município em incidência alta no estado, isto é, mais de 300 quadros investigados ou já diagnosticados por 500 habitantes.



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