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Estado de Minas

Governo planeja gastar mais de R$ 500 mi com reparações da tragédia de Mariana

Dinheiro será dividido em cinco medidas que deverão ser executadas até o fim de 2021. Municípios mineiros e capixabas serão beneficiados


postado em 07/02/2020 12:25 / atualizado em 07/02/2020 12:58

Governador Romeu Zema durante o anúncio nesta sexta(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Governador Romeu Zema durante o anúncio nesta sexta (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)


O Comitê Gestor Pró-Rio Doce, ligado ao governo de Minas, anunciou, nesta sexta-feira (7), que a Fundação Renova, entidade criada para reparar os danos causados pela tragédia de Mariana, vai destinar R$ 516,3 milhões para os municípios atingidos. O dinheiro será aplicado na execução de cinco projetos para melhorar as condições de vida dos moradores prejudicados pelo rompimento da Barragem de Fundão, da Mina de Germano, ocorrido em novembro de 2015.


Em Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado, na Zona da Mata, a ideia do governo do estado é que a Renova construa um parque industrial com objetivo de gerar empregos para a população. O investimento é de R$ 12 milhões e deverá ser todo aplicado até o fim deste ano.

Outra obra no planejamento do estado e da Renova é a estruturação de duas rodovias localizadas na Região Central de Minas Gerais, mais precisamente na cidade de São José do Goiabal. O valor de R$ 140 milhões será aplicado na MG-760 e na AMG-900. O prazo vai até o fim de 2021. 

Ainda estão no cronograma duas medidas que vão atender dezenas de cidades atingidas. O objetivo é deslocar R$ 280 milhões, o maior repasse entre todas os projetos previstos, para a educação pública de 36 municípios mineiros e 10 capixabas. 

O dinheiro da educação deverá ser gasto até o fim deste ano. O valor será usado na aquisição de equipamentos para escolas municipais e eestaduais, além de obras de manutenção e estruturação de laboratórios. 

A única medida a atender todas as cidades atingidas é o fortalecimento institucional dos municípios. Segundo o comitê, muitas prefeituras não saber os direitos que têm como reparação dos danos. Por isso, o intuito é deslocar R$ 8 milhões para capacitar gestores públicos.


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