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Estado de Minas

Caso suspeito de coronavírus em BH provoca confusão de números por Ministério da Saúde

Órgão federal não inclui caso descartado em Belo Horizonte no boletim do coronavírus divulgado nesta sexta-feira. Informação será atualizada somente no sábado


postado em 31/01/2020 19:57 / atualizado em 31/01/2020 20:10

Estudante de 22 anos está internada desde segunda-feira em área isolada do Hospital Eduardo de Menezes, em BH(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Estudante de 22 anos está internada desde segunda-feira em área isolada do Hospital Eduardo de Menezes, em BH (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

A coletiva de imprensa do Ministério da Saúde sobre o enfrentamento ao coronavírus, epidemia mundial, foi marcada por uma confusão de números. Embora o boletim epidemiológico apontasse 13 casos sob suspeita no país, o número correto são 12 pacientes.

Depois de serem perguntados por uma jornalista, as autoridades de saúde descartaram o caso suspeito da paciente de Belo Horizonte, uma estudante de 22 anos internada no Hospital Eduardo de Menezes, na capital mineira.

A planilha apresentada pelo órgão federal, porém, ainda continha o caso de BH como suspeito.

“Estamos afastando esse caso. Ele está sendo descartado. Ele não aparece (no boletim) porque recebemos a informação agora. As informações que temos aqui são até às 12 horas”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

Questionado se o número seria corrigido, ele respondeu que não.

“Não vamos corrigir. A informação de hoje é 13. Estamos antecipando uma informação que vai estar amanhã (sábado) meio-dia no relatório”, afirmou Gabbardo.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, fez três exames, usando técnicas diferentes, e todos eles descartaram o contágio pelo novo microorganismo, que começou a circular em dezembro de 2019.

O novo coronavírus faz parte de uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias de leves a moderadas em seres humanos e animais.

Os primeiros foram identificados em meados da década de 1960. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a paciente continua internada em ala isolada do Hospital Eduardo de Menezes, referência em doenças infectocontagiosas. Outras 14 pessoas próximas dela estão sendo monitoradas.

A estudante, de 22 anos, que apresentou sintomas semelhantes a um resfriado, esteve na cidade de Wuhan, onde há o maior número de pacientes infectados.

Ela informou aos órgãos públicos que não esteve no mercado de peixes chinês, considerado o local dos primeiros contágios. Também não teve contato com pessoa doente nem procurou nenhum serviço de saúde no país asiático.


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