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Estado de Minas

Perícia encontra substâncias tóxicas em mais 10 lotes da Backer

Desde o início do escândalo, as autoridades já identificaram 41 lotes de 10 rótulos da empresa com dietilenoglicol ou monoetilenoglicol


postado em 28/01/2020 19:03 / atualizado em 28/01/2020 19:20

Cervejas da Backer sumiram dos supermercados depois de suspeitas quanto ao processo de produção das bebidas artesanais (foto: Aissa Mac/EM/D.A. Press)
Cervejas da Backer sumiram dos supermercados depois de suspeitas quanto ao processo de produção das bebidas artesanais (foto: Aissa Mac/EM/D.A. Press)

 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificou as substâncias dietlinoglicol e/ou etilenoglicol em mais 10 lotes de cervejaria Backer, localizada no Bairro Olhos D'Água, Região Oeste de Belo Horizonte.


Com isso, o número de lotes contaminados saltou para 41. São 10 rótulos com as substâncias tóxicas já constatadas: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46 e Pele Vermelha.


O Mapa informou que “segue analisando amostras de cervejas coletadas na própria fábrica e no comércio, por meio de procedimento analítico capaz de identificar e confirmar inequivocamente os compostos” químicos.

 

 


Segundo o Mapa, essa técnica é usada como método de referência da agência americana Food and Drug Administration (FDA)” e é a “mais indicada para análise dessas substâncias”.


Enquanto o Mapa investiga a empresa administrativamente, a Polícia Civil segue as apurações no campo criminal. Na semana passada, a instituição de segurança pública ouviu várias testemunhas, todas parentes das vítimas da intoxicação exógena causada por dietilenoglicol.


Essa substância, quando ingerida, causa exatamente os sintomas sentidos por 28 pessoas, os casos suspeitos da doença. Dessas, 24 são do sexo masculino e quatro do feminino. Quatro diagnósticos foram confirmados e os 24 restantes continuam sob investigação.


Dos 28 casos, quatro resultaram em morte. Um desses óbitos está entre os quatro casos em que foi confirmada a presença da substância dietilenoglicol no sangue.


Enquanto isso, a empresa permanece fechada. De acordo com o Mapa, “os produtos somente serão liberados para comercialização após análise e aprovação” do Ministério.


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