
"No momento do atendimento os profissionais da unidade tomaram todas as medidas preventivas para impedir a contaminação. A paciente foi imediatamente isolada e os primeiros procedimentos e cuidados iniciados, tanto na assistência à paciente quanto no controle da exposição, até a sua transferência para hospital de referência", informou a secretaria.
A pasta já orientou os profissionais sobre o protocolo de atendimento diante de um caso suspeito e medidas preventivas para evitar contaminação. O Ministério da Saúde também já divulgou um boletim com as orientações.
Resultado do teste sai na sexta
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou a existência de um caso suspeito de coronavírus em Minas Gerais. Segundo o Ministro, a paciente - uma estudante de 22 anos - apresenta sintomas compatíveis com o protocolo da enfermidade. Ela disse que não esteve no mercado de peixes local, não teve contato com nenhuma pessoa doente e não procurou nenhum serviço de saúde chinês. Outras 14 pessoas próximas da paciente estão sendo monitoradas.
Num esforço de tranquilizar a população, Luiz Henrique Mandetta afirmou que o quadro da jovem internada é estável, sem complicações. "Toda a família está ótima", garantiu o ministro.
Ele explicou que previsão é de que que a confirmação sobre a contaminação da brasileira saia na sexta-feira (31). O método utilizado para a testagem é chamado de "metagenômico", que faz uma espécie de comparação entre vírus, a fim de verificar a presença do tipo viral responsável pela epidemia, que já causou a infecção de mais de 4 mil pessoas e matou outras 106 na China.
Caso descartado
Em 21 de janeiro, outra paciente - esta, com 35 anos - chegou a UPA-Centro Sul com sintomas respiratórios compatíveis com a doença viral aguda causada pelo coronavírus. A mulher esteve em um evento internacional em Xangai e desembarcou na capital mineira em 18 de janeiro.
Ela chegou a ser conduzida ao Hospital Eduardo de Menezes para observação. Profissionais de saúde recolherem uma amostra de sangue da paciente e encaminharam para a Fiocruz, no Rio de Janeiro. A instituição, no entanto, verificou que se tratava de um caso de rinovírus humano (HRV).
Os exames também foram negativos para outras nove modalidades virais, tais como:Infuenza A e B, Adenovírus, Bocavírus, metapneumovírus, parainfluenza 1, parainfluenza 2, parainfluenza 3 e vírus sincicial respiratório. (Com informações de Cecília Emiliana)
