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Estado de Minas

Operação contra flanelinhas na Praça da Liberdade termina com mais de R$ 14 mil em multas

Segundo a Guarda Municipal, 10 abordagens aconteceram nos arredores do cartão-postal de Belo Horizonte. Militares e policiais civis também participaram dos trabalhos


22/12/2019 10:59

Fiscal da prefeitura multou lavador de carros que atuava com licença vencida. Autuação supera R$ 2 mil (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Fiscal da prefeitura multou lavador de carros que atuava com licença vencida. Autuação supera R$ 2 mil (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

 

A operação flanelinha realizada pelas autoridades de segurança pública nesse sábado (21) na Praça da Liberdade terminou com 10 abordagens, sete pessoas multadas e uma prisão, segundo números divulgados pela Guarda Municipal.


De acordo com o órgão da prefeitura, as sete multas totalizam R$ 14,2 mil, já que cada uma está avaliada em R$ 2.032. As infrações são direcionadas a lavadores de carro que estavam trabalhando sem licença ou com licença vencida.


A operação aconteceu depois de uma alta nas denúncias da população na região da Praça da Liberdade. Isso porque as luzes de Natal que decoram o cartão-postal atraem um grande número de visitantes, o que aumenta também a circulação de veículos nas ruas das imediações e os flanelinhas.


A única prisão aconteceu graças a um flagrante da reportagem do Estado de Minas. Quando a equipe do EM deixava a praça, um flanelinha atuava na Rua Santa Rita Durão, nos arredores do ponto turístico. Ele abordava uma família que acabava de estacionar um Fiat Uno no local.


A família entrou em discussão com o flanelinha e a Guarda Municipal o prendeu depois do reconhecimento de um dos passageiros do Fiat Uno. Ele foi denunciado por extorsão.


“Ele já veio com uma abordagem intimidatória, pedindo R$ 20. Eu falei com ele que na volta eu pagava, mas ele disse que não. Então, eu disse que só estava com o cartão. Aí ele disse: 'então vamos lá no banco, que aí você já saca o dinheiro'. Minha esposa foi disse que pagaria na volta, mas novamente ele nos destratou, dizendo que não estava falando com ela”, contou o promotor de vendas Paulo Henrique Gonçalves, de 34 anos, proprietário do carro.


Aplicativo


De acordo com o subinspetor Sidney Carolino, da Guarda Municipal, o aumento das demandas na Liberdade aconteceu graças ao PBH App, que permite o cidadão denunciar o crime em tempo real, inclusive com a localização exata do fato.


“A prefeitura criou um aplicativo que o próprio munícipe faz a fiscalização. A operação já existe, só que a situação do Natal nos força a deslocar um maior número de guardas”, afirmou.


Apenas na primeira semana de dezembro foram realizadas 60 reclamações via aplicativo, conforme a Guarda Municipal.


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