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Estado de Minas

Casos de sarampo sobem 24% em Minas Gerais; BH lidera número de infectados

Em uma semana, o número de casos confirmados saiu de 41 para 51. Ainda estão sendo investigadas 368 notificações suspeitas da doença


postado em 15/10/2019 18:11 / atualizado em 15/10/2019 18:23

Doses da vacina contra a doença estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )
Doses da vacina contra a doença estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde (foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )

O surto ativo de sarampo em Minas Gerais vem deixando cada vez mais pessoas doentes. O número de casos da doença continua em crescimento no território mineira. Somente em uma semana, o aumento foi de 24%, saindo de 41 diagnósticos positivos, para 51. Ainda estão sendo investigadas 368 notificações suspeitas da doença. A forma mais eficaz de se evitar a moléstia é por meio da vacinação. A campanha está em andamento tendo como prioridade a imunização de crianças de seis meses a até  4 anos, 11 meses e 29 dias. Mas, vale lembrar, que as doses da tríplice viral – que também protege contra a caxumba e a rubéola –  estão disponíveis em todas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) durante todo o ano.

Altamente contagiosa, a doença vem se espalhando rapidamente por Minas Gerais. Em 4 de setembro, o estado tinha 13 casos confirmados, sendo quatro registrados no primeiro semestre. De lá, para cá, os diagnósticos são quase quatro vezes maior. Dados do boletim epidemiológico divulgados nesta terça-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), mostram que já são 226 municípios com casos notificados da doença. Ou seja, em 26,4% do território mineiro.

Belo Horizonte é a cidade com o maior número de casos confirmados, segundo a SES. Ao todo, foram 14 pessoas diagnosticadas com a doença. Seguido de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com 10, e Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Ribeirão das Neves, na Grande BH, com cinco. Com um caso estão: Betim, Camanducaia, Frutal, Itaúna, Passa Quatro, Pedralva, Poço Fundo, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Sabará, Unaí, Viçosa, e Visconde do Rio Branco.

A preocupação maior são com os casos autóctones – quando a transmissão ocorre dentro do território – o que não acontecia há 20 anos. Ao menos oito casos foram identificados, em Betim, Ribeirão das Neves, Unaí, Frutal, Poço Fundo, Sabará, e Visconde do Rio Branco. O que indica que o vírus já circula dentro do território mineiro.  

Crianças e jovens em risco


A distribuição de casos por faixa etária mostra que crianças e jovens são os mais infectados pela doença. Foram registrados seis casos em menores de um ano, e outras seis em crianças entre  1 e 4 anos. Entre 5 e 19 anos, já são nove infectados. O maior número de confirmações estão entre pessoas com idades entre 20 e 29 anos, com 16. Já em adultos com 30 a 39 são oito casos. E dois em pessoas entre 40 e 49 anos.

“Destaca-se a taxa de incidência da faixa etária de menor de 1 ano, que a população é menor e a taxa incidência calculada apresenta o maior valor se comparado aos demais, principalmente com faixa etária de 20 a 29 que tem o maior número de casos, mas a proporção populacional é maior”, indicou a SES.

Campanha de vacinação


A campanha de vacinação vai seguir até 25 de outubro. O foco, neste primeiro momento, é
imunizar as crianças, as mais vulneráveis ao vírus. Podem ser vacinadas crianças de  de seis meses a menor de cinco anos. O Dia D de vacinação nesta primeira etapa será no próximo sábado. Já a segunda etapa, vai começar em 18 de novembro e vai até dia 30 do mesmo mês. A ação, neste prazo, será para os jovens e adultos, com idades entre 20 e 29 anos.  O sarampo é uma doença infecciosa viral e extremamente contagiosa. O vírus pode trazer danos graves à saúde e levar até a morte.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES/MG), a cobertura vacinal acumulada de 1997 a março de 2019 em Minas Gerais ainda está abaixo da meta. A estimativa é de 73,67% pessoas com uma dose da tríplice viral. Já com relação à segunda dose, esse número cai para 41,43%. Em Belo Horizonte, segundo a SMSA, a meta, de 95%, também não foi alcançada.


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