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Estado de Minas

Em menos de um mês, casos de sarampo aumentam 161% em Minas Gerais

Em 4 de setembro, o estado contabilizava 13 casos confirmados. Em boletim divulgado nesta quarta-feira, já são 34 pessoas infectadas pelo vírus. Minas está com surto ativo da doença


postado em 02/10/2019 13:48 / atualizado em 02/10/2019 13:54

Doses de vacinas tríplice viral - que protege contra sarampo, caxumba e rubéola - estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )
Doses de vacinas tríplice viral - que protege contra sarampo, caxumba e rubéola - estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde (foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil )

O aumento de casos de sarampo mostra como o vírus é bastante contagioso. Em circulação por Minas Gerais, a doença continua infectando os moradores. Em menos de um mês, o aumento no número de doentes cresceu 161%, saindo de 13 casos em 4 de setembro, para 34, nesta quarta-feira. Situação que podem ser ainda pior. Ainda há 624 diagnósticos sendo analisados. A forma mais eficaz de se proteger da moléstia é por meio da vacinação. Doses estão disponíveis, gratuitamente, em todas as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Dados do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) nesta quarta-feira, mostram como o vírus vem se espalhando no território mineiro. Em uma semana, os casos subiram de 30 para 34 diagnósticos positivos. Sendo que quatro dos casos, ocorreram no primeiro trimestre deste ano. Segundo a SES, a cadeia de transmissão deles foi contida.

Desde o início do ano, já foram 1.348 notificações da doença. Eles aconteceram em 206 municípios, ou seja, em 24% de Minas Gerais. Do total, 694 foram descartados.

Somente nos últimos três meses, 30 casos foram confirmados, o que fez Minas entrar para a lista do Ministério da Saúde dos estados com surto ativo de sarampo. Segundo a SES, a maioria destes casos estão relacionados com a importação do vírus de doentes que estiveram no estado de São Paulo ou por contato direto com quatro doentes paulistas provenientes das cidades de São Paulo-SP (1), Jundiaí-SP (1) São Bernardo do Campo (1) e Araras-SP (1).

A preocupação maior são com os casos autóctones –  quando a transmissão ocorre dentro do território – o que não acontecia há 20 anos. Ao menos quatro casos foram identificados, em Betim e Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Unaí, na Região Noroeste. O que indica que o vírus já circula dentro do território mineiro.


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