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Estado de Minas

''Alegação é muito fácil'', diz defesa de suspeito de abusar crianças no Magnum

Marciano Soares Andrade, advogado do estagiário de educação física Hudson Nunes de Freitas, de 22 anos, teve acesso ao inquérito da Polícia Civil nesta quarta-feira (9)


postado em 09/10/2019 20:25

(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)

A defesa do Hudson Nunes de Freitas, de 22 anos, suspeito de abusar de pelo menos duas crianças que estudam no Colégio Magnum – Cidade Nova, teve acesso, nesta quarta-feira (9), ao inquérito da Polícia Civil sobre o caso. 

Em entrevista ao Estado de Minas, o advogado Marciano Soares Andrade negou, mais uma vez, as acusações que pairam sobre o jovem. Alegação é muito fácil. Você chegar e falar uma coisa é muito simples. Quanto à competência da Polícia Civil para investigar, eu estou muito seguro. O desenrolar das investigações vai nos dizer a verdade”, disse o profissional do direito.

Em entrevista à reportagem na terça, Hudson também desmentiu as acusações dos pais e das crianças contra ele. “Estou passando por este momento difícil e delicado. Sendo acusado de uma coisa que não fiz. E quando isso acontece com pessoas como eu, de classe social baixa, por questão de cor e raça, gera comoção por parte da sociedade”, garantiu. 

Investigação


A polícia já ouviu 33 pessoas ligadas ao caso, 15 delas durante o expediente desta quarta. Os trabalhos são conduzidos pela 2ª Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad) de Belo Horizonte. 

Estão entre as testemunhas alunos, pais e funcionários da escola. Diligências também foram realizadas fora da unidade policial. O depoimento do acusado, segundo a polícia, só acontecerá depois que todas as testemunhas foram ouvidas, portanto ainda não há data definida. 

A apuração da polícia começou na última sexta-feira e as equipes seguem nas ruas em busca de mais informações. 

Também vêm sendo realizadas escutas qualificadas das crianças. A instituição explica que, nessa abordagem, os menores são ouvidos por equipes multidisciplinares para evitar traumas ou revitimização (quando a criança ou o adolescente, vítimas de abuso sexual, são obrigados a reviver a violência, em função do próprio sistema judiciário e da persecução penal). 

“Insta ressaltar que, como se tratam de depoimentos de crianças, os trabalhos demandam mais tempo, podendo durar horas”, informou a Polícia Civil por meio de nota divulgada à imprensa ontem.

Colégio Magnum


Em posicionamento dado à imprensa nesta quarta, o Colégio Magnum disse que “tem tomado todas as providências necessárias para auxiliar na apuração” e que continuará sem expor nomes e “dando assistência jurídica e psicológica para todos os envolvidos”. 

A instituição ainda reafirmou que a demissão do suspeito Hudson teve como objetivo “preservar a integridade de todos os envolvidos e a transparência da apuração do caso”.

A escola também ressaltou a dedicação da polícia para investigar a situação. 


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