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Estado de Minas

Barreiras de pedras e concreto: conheça obras da Vale para conter rejeitos de barragens

As intervenções devem estar concluídas até o início de 2020 e estão incluídas no projeto de descaracterização de nove barragens


postado em 16/08/2019 16:37 / atualizado em 16/08/2019 16:52

Barreiras serão colocadas em três cidades, entre elas Macacos, onde a barragem B3/B4 da Mina Mar Azul está no nível máximo de alerta de risco(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Barreiras serão colocadas em três cidades, entre elas Macacos, onde a barragem B3/B4 da Mina Mar Azul está no nível máximo de alerta de risco (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Reter o rejeito de barragens em caso de um cenário extremo de rompimento. Esse é o objetivo de uma série de obras que estão sendo realizadas em três cidades mineiras – Macacos, em Nova Lima, na Grande BH, Barão de Cocais, e Itabirito, na Região Central de Minas. Nos municípios estão localizadas barragens que estão em nível 3 de segurança – que indica risco iminente de ruptura. As intervenções devem estar concluídas até o início de 2020 e estão incluídas no projeto de descaracterização de nove barragens, no valor de R$ 7,1 bilhões.

Uma barreira formada por pedras. Esta é uma das medidas tomadas pela Vale para minimizar eventuais impactos em caso de rompimento da Barragem B3/B4 da Mina Mar Azul, em São Sebastião das Águas Claras, conhecida popularmente como Macacos. No modelo de enrocamento, a estrutura será colocada a oito quilômetros a jusante da barragem, pouco antes da estrada que liga o distrito à sede de Nova Lima, na Grande BH.

A obra de contenção terá 30 metros de altura e 190 metros de extensão. Ela deve ser finalizada em dezembro deste ano. “A obra será fundamental para proteger a bacia do Rio das Velhas e a Estação de Tratamento de Água de Bela Fama, além de toda a Zona de Segurança Secundária (Honório Bicalho, Rio Acima, Raposos, Nova Lima)”, afirmou a mineradora.

Barão de Cocais


A intervenção é semelhante à que está sendo feita em Barão de Cocais, na Região Central de Minas, devido aos riscos na Barragem Sul Superior da Mina de Gongo Soco. Nessa área, um muro a seis quilômetros da barragem, que deve ter 35 metros de altura, 307 de comprimento e 10 de largura na parte superior. Segundo a mineradora, a estrutura será capaz de reter grande parte dos materiais que podem vazar do reservatório. O início dos serviços para a construção do muro começaram em maio e devem ser finalizados em dezembro.

“Já foram finalizadas obras emergenciais que consistiram na instalação de duas barreiras de telas metálicas e uma de blocos de granito. Essas barreiras funcionarão para reduzir a velocidade da mancha em caso de rompimento”, diz a empresa.

Itabirito

Outra barreira está sendo construída em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais, na região sob influência das barragens Forquilhas I, II e III e IV e Grupo. Lá, será levantada uma barreira de  60 metros de altura por 350 metros de extensão. A previsão é que o serviço seja finalizado em janeiro de 2020. Segundo a Vale, a barreira será “fundamental para proteger a Zona de Segurança Secundária, que inclui, além de Itabirito, os municípios de Raposos, Rio Acima, Nova Lima e três bairros de Belo Horizonte (Bairros Jardim Vitória III, Beija-Flor e Maria Tereza)”.

A mineradora ressalta que, para a realização das obras, estão sendo contruídos  acessos nos locais para a colocação dos canteiros. “Esses acessos têm como função desviar o tráfego dos caminhões dentro das comunidades do entorno, reduzindo o transtorno dos moradores”, comentou.


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