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Estado de Minas

Barão de Cocais: talude se movimenta até 10 centímetros por dia

Segundo informações da Vale, estrutura se desloca entre seis e 10 centímetros diariamente. Rompimento deve acontecer até este sábado


postado em 21/05/2019 19:47

Placa indica a mina onde talude em movimento ameaça ruir e barragem se encontra em estado crítico, com risco de rompimento(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Placa indica a mina onde talude em movimento ameaça ruir e barragem se encontra em estado crítico, com risco de rompimento (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)

 

O talude da Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (Região Central), se movimenta entre seis e 10 centímetros por dia, segundo laudos técnicos da mineradora Vale. A encosta que dá sustentação ao complexo minerário vem se movimentando e, em caso de escorregamento, cairia na cava da mina, que tem cerca de 100 metros de profundidade.


O temor é que o impacto desencadeie um desastre: o rompimento da Barragem Sul Superior, em nível 3 de alerta desde 22 de março, data anterior à detecção dos problemas no talude. Esse nível significa vazamento iminente.

 

Segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), o talude se movimentava 10 centímetros por ano desde 2012, medida aceitável para uma cava profunda. Contudo, desde o fim de abril, a velocidade do deslocamento aumentou.


Segundo laudos citados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pela ANM, se esta aceleração continuar, o rompimento do talude vai ocorrer até sábado (25).


Para evitar maiores danos à população da Zona Secundária de Segurança (ZSS) de Barão de Cocais – cerca de 6 mil moradores dos bairros Centro, São Geraldo, São Benedito, Três Moinhos e Vila Regina –, a empresa adotou algumas medidas


Entre elas está o monitoramento por radar e por uma estação robótica do talude. O videomonitoramento é feito em tempo real pela sala de controle em Gongo Soco e no Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG).


Quatro equipamentos estão localizados na sala de controle em Gongo Soco e outros dois no CMG. Além disso, a mineradora deu início à terraplanagem para construir um muro de concreto a seis quilômetros da represa e posicionar telas metálicas e blocos de granito a jusante da barragem.


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