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Estado de Minas

Moradores participam de simulado de rompimento de barragem em Betim

O treinamento ocorreu em atendimento aos requisitos do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração. Segundo a mineradora, a ação é preventiva e a barragem não apresenta risco


postado em 28/04/2019 15:57 / atualizado em 28/04/2019 17:38

Barragem foi construída em 1990 e continua ativa, mas não recebe rejeitos. Lá, o rejeito é depositado em pilha de estéril a seco e em cavas, mas a barragem compõe um sistema de contenção de bacias da mineradora(foto: Defesa Civil de Betim/ divulgação )
Barragem foi construída em 1990 e continua ativa, mas não recebe rejeitos. Lá, o rejeito é depositado em pilha de estéril a seco e em cavas, mas a barragem compõe um sistema de contenção de bacias da mineradora (foto: Defesa Civil de Betim/ divulgação )
Famílias que moram no Bairro Petrovale, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, participaram de um simulado para evacuação em caso de rompimento da barragem de areia da mineradora Brasmic. O treinamento ocorreu em atendimento aos requisitos do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração. Segundo a empresa, a ação é preventiva e a barragem não apresenta risco de rompimento. 

"A finalidade do simulado é fazer com que a população entenda para onde se deslocar. Quem está em área de risco, precisa estar sempre pronto", disse  o superintendente da Defesa Civil de Betim, o Capitão da Polícia Militar Ramiro Barros Filho. São 70 casas localizadas na área de autossalvamento, onde cerca de 270 pessoas moram. Em caso de rompimento da mesma, a lama percorreria 1.700 metros em três minutos.  

 

Trata-se da barragem Dique D. Ela tem capacidade para 2 milhões e 100 mil metros cúbicos de rejeitos sólidos. De acordo com a Brasmic, ela está preenchida com 1.500.000 m3 de rejeitos, compostos por areia e material argiloso.   


"A barragem está muito próxima a comunidade. Mas, a simulação visa a prevenção de um possível rompimento. (...) O simulado trabalha com os níveis, funciona para esvaziar caso ocorra a elevação", explicou o diretor da empresa, Márcio Braga.

Ainda segundo ele, o último laudo de estabilidade indica que a barragem alcançou o índice de 1,81, ou seja, é 81% mais resistente do que toda a força de empuxo que a estéril de postado exerce sobre a barragem. Ela ainda é monitorada pela AMN: "São feitas, mensalmente, duas vistorias."

De acordo com a empresa, ela foi construída em 1990 e continua ativa, mas não recebe rejeitos. Lá, o rejeito é depositado em pilha de estéril a seco e em cavas, mas a barragem compõe um sistema de contenção de bacias da mineradora. 

O simulado foi realizado entre os parceiros Superintendência Municipal de Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar de Minas Gerais, Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semmad), Empresa de Construções, Obras, Serviços, Projetos, Transportes e Trânsito de Betim (Ecos).


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