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Estado de Minas

Operação prende seis policiais civis em João Monlevade; um está foragido

Investigadores são suspeitos de receber subornos para facilitação de obtenção de CNHs e auxiliar investigados por tráfico de drogas


postado em 15/04/2019 18:50 / atualizado em 16/04/2019 08:19

Operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e da Polícia Civil prendeu, na manhã desta segunda-feira, seis policiais civis suspeitos de facilitar a obtenção de carteiras de habilitação (CNH) e receberem propina para auxiliar investigados por tráfico de drogas. Os investigados exercem suas funções em João Monlevade, na Região Central do estado.

A operação foi batizada de Tersus. Segundo o Dicionário Latino-português, de Santos Saraiva, tersus, em latim, significa “esfregado, alimpado e polido” e também “claro, limpo e sereno”.  Um exemplo do uso da palavra: "tersus dies" quer dizer dia sereno.

De acordo com o MPMG, ao todo a Justiça expediu 12 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. Na mira das investigações, estão, além dos policiais, um advogado da cidade, um instrutor de auto-escola, pessoas suspeitas de pagar suborno aos policiais e um ex-agente penitenciário. Até a última atualização das informações, esse último estaria foragido, assim como um policial.

As buscas e apreensões foram feitas, inclusive, nas delegacias de João Monevade e Nova Era, tabmém na Região Central de Minas Gerais. Na esfera jurídica, as suspeitas  estão sendo investigados pelas 2ª e 3ª Promotorias de Justiça de João Monlevade.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram recolhidos aproximadamente R$ 100 mil na residência do advogado investigado. Além disso, uma arma de fogo em situação irregular, calibre 380, foi apreendida na residência de um dos policiais civis investigados.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que, na verdade, tratam-se de seis investigadores de polícia envolvidos. O sétimo suspeito seria uma funcionária da Prefeitura de João Monlevade cedida à Delegacia Regional do município.

“A PCMG reafirma que não coaduna com qualquer tipo de desvio de conduta e/ou prática delituosa por parte de seus servidores, pois sua missão institucional é exercida com adstrita observância dos princípios da legalidade, moralidade e eficiência”, divulgou.

Por meio de nota, a Prefeitura de João Monlevade informou que "defende que toda as investigações sejam devidamente feitas e que não se furtará em utilizar os mecanismos legais, seja através de processo administrativo ou quaisquer outros que se fizerem necessários, visando o comprimento das leis e, se for o caso, o restabelecimento da ordem". 

* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie


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