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Estado de Minas

Tatuador da Savassi é indiciado por violação sexual mediante fraude

O caso estava sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. O crime teria acontecido contra 19 mulheres


postado em 04/04/2019 14:47 / atualizado em 26/06/2019 15:38

Leandro Caldeira foi preso no último domingo, em Lagoa Santa(foto: Reprodução/Instagram)
Leandro Caldeira foi preso no último domingo, em Lagoa Santa (foto: Reprodução/Instagram)


O inquérito que investiga os possíveis abusos sexuais cometidos pelo tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira, 44 anos, já está na Justiça. O caso estava sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. O homem, que trabalha em um estúdio na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi indiciado por violação sexual mediante fraude contra 19 mulheres.

O tatuador foi preso no último domingo na casa de amigos em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Justiça já tinha decretado a prisão dele dias antes. Ele foi indiciado por violação sexual mediante fraude (estelionato sexual), previsto no artigo 215 do Código Penal

As histórias vieram à tona depois que a ativista e professora de literatura Duda Salabert, que também foi candidata ao Senado nas últimas eleições, utilizou o Instagram para falar sobre sua preferência em tatuar com profissionais mulheres. Depois da publicação, recebeu diversas mensagens de mulheres relatando casos de abusos, entre eles, os casos da empresa da capital mineira.

Ao todo, 19 vítimas prestaram depoimento. Dessas, duas eram menores de idade na época dos acontecimentos. Ao todo, há 40 denúncias contra o tatuador. O registro mais antigo é de 2008, mas a maioria dos casos ocorreu a partir de 2013.

Outro tatuador


Um outro tatuador de Belo Horizonte também está na mira da Polícia Civil. Além das investigações que resultaram na prisão de Leandro Caldeira, de 44 anos, um segundo inquérito foi aberto na semana passada para apurar denúncias contra um profissional que também atua na Savassi.

Embora ainda em fase inicial, o homem, que não teve a identidade revelada, já foi intimado e deve prestar depoimento nos próximos dias na Divisão Especializada em Atendimento a Mulher, ao Idoso e a Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância (Demid). Duas mulheres que denunciaram o tatuador já foram ouvidas. As vítimas relatam o mesmo: que tiveram de tirar peças íntimas para fazer tatuagens.


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