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Estado de Minas

Vereadores de BH visitarão Rio Paraopeba para verificar condições da água

A bacia hidrográfica é responsável por 30% da captação de água na capital mineira. Atualmente, o abastecimento no local está suspenso devido à tragédia em Brumadinho


postado em 22/03/2019 20:35 / atualizado em 22/03/2019 20:58

Captação de água no Rio Paraopeba para abastecer a Grande BH começou em 2015(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Captação de água no Rio Paraopeba para abastecer a Grande BH começou em 2015 (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)

Vereadores de Belo Horizonte que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Barragens marcaram, para a manhã da próxima terça-feira (26), uma visita ao ponto do Rio Paraopeba onde ocorre a captação de água da Copasa. A bacia hidrográfica é responsável pelo abastecimento de quase 30% da capital mineira e de grande parte da Região Metropolitana de BH. Ao todo, mais de dois milhões de pessoas usam a captação no local.

Conforme firmado na comissão que apura os impactos da tragédia para BH, a ida dos parlamentares ao ponto de captação tem como objetivo verificar a qualidade da água e as medidas de segurança que estão sendo adotadas para assegurar a manutenção do abastecimento.

Desde final de janeiro, quando a Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, administrada pela Vale, rompeu-se, o Rio Paraopeba recebe os rejeitos provenientes da estrutura. Para evitar a contaminação das pessoas que recebem a água da bacia, 
a Copasa resolveu suspender as atividades na bacia
 
 
 
Atualmente, Belo Horizonte vem sendo abastecida por outras represas do Sistema Paraopeba: Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores. Além deles, o fornecimento se mantém pela captação a fio d’água (direto do rio) do Rio das Velhas.  

Visita

 
Quem irá ao local são os vereadores Edmar Branco (Avante) e Bella Gonçalves (PSOL). Também foram convidados o secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck, além de representantes da Copasa, do subcomitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba, da Gerência de Monitoramento de Qualidade de Águas da Secretária de Estado de Meio Ambiente (Semad), e do Comitê de Crise da Sociedade Civil.

Na visita, os convidados devem responder sobre os impactos da paralisação da captação de água. Em 2015, a estrutura de captação foi criada justamente para evitar um possível colapso na distribuição hídrica da capital.

Ainda, deve ser verificado quando a captação foi de fato interrompida e quais foram as medidas para solucionar o problema. A previsão para se restabelecer o serviço também está na pauta, além da análise de qual o nível de comprometimento dessa água para o consumo humano e para os animais.

*Estagiário sob supervisão da redação do Estado de Minas



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