(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Governo do estado paralisa atividades nas barragens de Itatiaiuçu e Barão de Cocais

Em nota, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou que trabalhos só serão retomados quando as empresas garantirem estabilidade das represas junto à Agência Nacional de Mineração (ANM)


postado em 08/02/2019 20:37 / atualizado em 08/02/2019 20:52

Moradores do Bairro Pinheiros precisaram ser retirados de suas casas e alojados em hotéis de Itatiaiuçu (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Moradores do Bairro Pinheiros precisaram ser retirados de suas casas e alojados em hotéis de Itatiaiuçu (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

 

Os riscos de rompimento nas barragens Gongo Soco (Vale), em Barão de Cocais, e Serra Azul (Arcelor Mittal), em Itatiaiuçu, fez com que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) suspendesse as atividades nas duas represas. Segundo a pasta, a paralisação permanece até que as empresas administradoras garantam a segurança dos barramentos junto à Agência Nacional de Mineração (ANM). As irregularidades apresentadas na madrugada desta sexta-feira foram detectadas pela ANM e repassadas à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec/MG).


Segundo a Semad, em relação à barragem da Mina de Serra Azul, a Arcelor Mittal tinha licença para reaproveitamento de minério já disposto na represa, mas não para nova disposição. A declaração de estabilidade foi entregue pelo empreendedor no momento da análise do processo.

Considerando que a estabilidade não foi garantida pelo auditor, em novo laudo, a Semad, como órgão ambiental destinatário das informações do órgão fiscalizador (ANM), suspendeu as atividades no local.

Ainda de acordo com a secretaria, um analista da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) está em Itatiaiuçu acompanhando, no âmbito da sua competência, as vistorias da Defesa Civil e da ANM. O reservatório tem 85 metros de altura e volume de 1,2 milhão de metros cúbicos.

A Semad ressaltou também as paralisações das atividades na barragem do Gongo Soco, da Vale. Um profissional do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA), da secretaria de Meio Ambiente, acompanha, no âmbito de suas competências, as ações da Defesa Civil e da ANM na barragem. A estrutura tem altura de 85 metros e volume de 4,86 milhões de metros cúbicos.

 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)