
De acordo com os dados apurados, nesta terça-feira, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a lama de rejeitos minerais seguiu pelo Ribeirão Ferro-Carvão,%u202Faté desaguar no Rio Paraopeba, depois de percorrer cerca de nove quilômetros. Nesse trajeto, o material se espalhou por aproximadamente 290 hectares. Depois, a lama passou a seguir a calha do Rio Paraopeba, informou a Semad.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, ‘além da área administrativa da mineradora, foram diretamente atingidos bairros e comunidades próximas, pousadas,%u202Fáreas de cultivo, pastagens, além de estradas e vias rurais .
MONITORAMENTO DA ÁGUA
O Governo Estadual informou que também está fazendo o monitoramento da qualidade da água e dos sedimentos no Rio Paraopeba e seus afluentes. A análise está sendo feita em 47 pontos. São 18 estações de monitoramento já existentes e outras 29 emergenciais, geridas em um esforço conjunto do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), da Copasa), do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da Agência Nacional de Águas (ANA).
De acordo com a Semad, monitoramento contempla parâmetros básicos de qualidade de água (temperatura, oxigênio dissolvido, turbidez e pH), entre outros. O monitoramento é feito desde local do acidente, percorrendo o Rio Paraopeba à sua foz, até o reservatório da Usina Hidrelétrica Três Marias (no Rio São Francisco), por uma extensão de 335 quilômetros.
Analistas da Semad fazem o monitoramento da área atingida por meio da análise de imagens de satélite. Todos os órgãos ambientais que integram o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) – Semad, Feam, Igam e IEF – trabalham para mapear a extensão do dano à fauna, à flora, aos recursos hídricos e ao ecossistemas em geral.
FAUNA E FLORA
O Governo do Estado informou que também realiza o resgate da fauna impactada pela lama de rejeitos da barragem de Brumadinho. Os trabalhos são realizados por equipe técnica, em ação articulada com entidades dos governos Estadual e Federal. O serviço é feito ainda pela Vale, seguindo determinaç~eo em autos de fiscalização do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema).
