postado em 26/01/2019 14:05 / atualizado em 26/01/2019 15:52
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Tragédia de Brumadinho - Rompimento de rejeitos da Barragem 1 da Mina Feijão (Córrego Feijão)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A press )
O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles afirmou neste sábado (26) que o presidente Jair Bolsonaro nunca pretendeu tornar menos rígida a legislação ambiental. Após sobrevoar Brumadinho na região metropolitana de BH, onde uma barragem da Vale se rompeu, ele disse que o que é preciso é ter foco na fiscalização.
"Nunca houve um projeto de afrouxamento da fiscalização", disse. Segundo o ministro, a situação está sendo monitorada por diversos órgãos. Assim como o Zema Sales afirmou ser necessária uma revisão da legislação ambiental, tirando questões simples e aprofundando as mais complexas.
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Durante a campanha, Bolsonaro criticou a dificuldade de as empresas obterem licenciamento no Brasil e disse que a burocracia emperra os empreendimentos. Em outras ocasiões, ele disse que a dificuldade de obter as licenças atrapalha as obras. Bolsonaro deixou Minas Gerais sem dar entrevista.
O ministro Ricardo Salles foi questionado sobre uma condenação por improbidade administrativa em primeira instância que sofreu sob acusação de favorecer mineradoras. "Não tem nada a ver uma coisa com a outra", respondeu, voltando à temática das vítimas de Brumadinho.
O ministro do Desenvolvimento Gustavo Canuto, que também participou da comitiva presidencial que visitou Brumadinho, é uma tragédia humana e que o importante é focar no resgate e salvamento dessas vítimas.
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Tragédia de Brumadinho - Rompimento de rejeitos da Barragem 1 da Mina Feijão (Córrego Feijão)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A press )
O ministro das Minas e Energia Beto Albuquerque disse que o governo federal está trabalhando na apuração dos fatos e contribuindo com as autoridades para mitigar o acidente e impedir que coisas semelhantes aconteçam.
O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou a área atingida pela Barragem do Feijão junto do governador Romeu Zema, mas retornou para Brasília sem falar com a imprensa.