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Estado de Minas

Presa advogada que transformou carros em viaturas da polícia para tirar marido da cadeia

Mulher de detento conhecido como ''Chacal'' arquitetou plano a mando do marido. Há dois suspeitos de envolvimento no crime, que ainda não foram presos


postado em 19/12/2018 12:41 / atualizado em 19/12/2018 12:58

(foto: PMMG/Divulgação)
(foto: PMMG/Divulgação)

A advogada Taciana Silva Rosa, de 31 anos, foi presa na madrugada desta quarta-feira (19), suspeita de arquitetar um plano para resgatar o marido dela, Vanderlei Silva Andrade, conhecido como “Chacal”.

A ação foi descoberta pelo sistema de inteligência da Polícia Militar. Outros dois suspeitos ainda são investigados. 

Militares receberam a informação de que a advogada e outros dois comparsas estariam em posse de três carros adulterados, que foram “transformados” em viaturas do Sistema Prisional, da Polícia Civil e da Polícia Militar, no prédio onde mora Taciana, na Rua Damas Ribeiro, no bairro Eldorado, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram três veículos cobertos por uma capa de proteção e averiguaram que dois deles foram roubados entre novembro e dezembro deste ano. Os veículos tinham placas adulteradas. O plano, de acordo com o boletim de ocorrência, foi orquestrado por Taciana por ordem de Chacal. 

Os militares averiguaram que ela usava vários telefones celulares para fazer contato com comparsas e, até mesmo, com o próprio marido, que está preso na Penitenciária Nelson Hungria. Recentemente, afirma a corporação, Taciana chegou a ser presenteada por Chacal com um Toyota Yaris, comprado com dinheiro da quadrilha que ele chefia.

Taciana foi presa e encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de Corpo e Delito e, depois, direcionada para a delegacia de plantão da Polícia Civil.

Militares chegaram a abordar um homem, não identificado, mas não conseguiram provas para decretar o flagrante. Ele negou posse dos carros e nada foi encontrado na residência dele. Um dos moradores do condomínio, entretanto, afirmou que viu o homem e o irmão dele chegando com as viaturas – inclusive os dois estavam fardados, informa a testemunha. Ainda assim, ele não foi preso.

O último suspeito, irmão do segundo, não foi localizado pelos militares, mas uma chave de um veículo idêntico a uma das “viaturas” encontradas no condomínio foi encontrada na casa dele.
 
*Estagiário sob supervisão do editor Benny Cohen


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