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Estado de Minas

Celular impede cliente de ver assalto em bar no interior de Minas; veja o vídeo

Crime ocorreu no fim de semana em Nova Serrana e imagens se espalharam pelas redes sociais. "Entrou para minha casa correndo", disse dona do bar sobre o rapaz, depois que ele percebeu o assalto


postado em 24/10/2018 12:40 / atualizado em 25/10/2018 07:55


Um vídeo do flagrante de um assalto vem se espalhando pelas redes sociais desde terça-feira em Minas Gerais. O crime ocorreu no fim de semana em Nova Serrana, no Centro-Oeste do estado, e o que chama a atenção nas imagens é o fato de um dos clientes não ter percebido toda a movimentação, distraído pelo uso do celular.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime ocorreu no sábado, 21 de outubro em um estabelecimento no Bairro Moreiras. Segundo testemunhas, um homem e blusa preta e calça jeans, armado com um revólver, anunciou o assalto e roubou uma bolsa de uma das vítimas que continha um celular, documentos e R$ 200 em dinheiro. Ele fugiu e não foi localizado.

O vídeo mostra o momento em que o homem invade o bar a maioria dos clientes se abaixa ou deita no chão. Enquanto isso, um homem que estava no balcão continua mexendo no celular. O responsável pela divulgação capturou as imagens da câmera de segurança pelo celular e usou uma linha vermelha para mostrar o cliente. Somente depois da fuga do assaltante ele se assusta e tenta se esconder.

O em.com.br entrou em contato com a proprietária do bar que contou como tudo aconteceu. “O bandido gritou 'assalto' do lado de fora, por isso que o pessoal na porta se deitou e ele (o rapaz distraído com celular) não percebeu. Tem também outro cliente que está sentado que não entende o que está acontecendo” disse.

Ela ainda falou que só após o crime ele se assustou e tentou fugir. “O mais engraçado é que depois que o assalto acabou, ele viu o que estava acontecendo e entrou para minha casa correndo, para se esconder” contou aos risos.

Com a repercussão do vídeo, muitas teorias surgiram. Uma delas acusa o homem de conhecer e ser cúmplice do assaltante. Essa hipótese foi prontamente desmentida pela dona do estabelecimento. “Ele é um rapaz muito trabalhador, humilde, não tem nenhuma relação com o crime” afirmou.


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