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Estado de Minas

Médico cardiologista surta e é preso com armas em apartamento no Barro Preto

Mãe disse à polícia que ele se revoltou porque não queria ir para clínica de reabilitação para tratar dependência química


postado em 28/09/2018 08:43 / atualizado em 28/09/2018 12:52

Um médico de 30 anos foi preso com seis armas na madrugada desta sexta-feira dentro do apartamento onde mora, na Rua Paracatu, no Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), no imóvel estavam a mãe, a esposa e a filha do cardiologista. Ele portava uma arma quando os militares chegaram. A mãe disse à polícia que ele ficou agressivo após recusar ser internado por dependência química. 

A PM foi chamada pouco depois da meia-noite, quando houve uma denúncia via 190 informando que havia muito barulho e pessoas gritando por socorro no imóvel. Quando os militares chegaram ao local, encontraram o médico armado e agressivo. Militares do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) precisaram entrar no apartamento para negociar com ele, mas, assim que ele percebeu a presença da polícia, jogou a arma no chão e foi contido. 

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a mãe do cardiologista contou que ele é dependente químico há alguns anos e ontem ela chamou a equipe de uma clínica de reabilitação para interná-lo, mas ele não aceitou. Já de posse de uma arma, ele disse que não seria levado e os profissionais foram embora, mas ele continuou agressivo com os familiares. 

Depois de conter o médico, os policiais fizeram buscas no apartamento e encontraram as outras armas que, segundo ele, pertenciam ao pai que era militar. Ele foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro-Sul e de lá para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan) 2, detido por posse ilegal de arma de fogo. 

Ainda de acordo com a PM, o médico ainda ameaçou os policiais dizendo que trabalha em um hospital que atende a categoria e que poderia tratá-los mal ou emitir laudos equivocados para prejudicá-los.  

No início da tarde, a Polícia Civil informou que o médico foi autuado no Artigo 12 do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826 de 22 de dezembro de 2003), posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Ele foi liberado após pagamento de fiança. 


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