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Estado de Minas

Entenda as investigações da explosão na Usiminas em Ipatinga

Causas da explosão do gasômetro da Usiminas, que abalou a cidade de Ipatinga, são apuradas por equipes do MP, do estado e da própria empresa, que nega contaminação


postado em 11/08/2018 06:00 / atualizado em 11/08/2018 08:05


As causas do acidente no gasômetro da Usina Intendente Câmara, em Ipatinga, no Vale do Aço, ainda são um mistério que desafia órgãos de segurança e ligados ao meio ambiente. Promotores do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientas (Nucrim) e agentes da Polícia Civil estão na cidade e já realizaram os primeiros levantamentos, ontem, na área da siderúrgica, mas ainda não há informações sobre o que pode ter causado o rompimento do tanque que armazenava gás. Monitoramento do ar foi feito em bairros da cidade e não foram encontrados sinais de contaminação. A usina só retomará totalmente sua operação normal depois de avaliação do Corpo de Bombeiros.

Ver galeria . 9 Fotos Reprodução / redes sociais
(foto: Reprodução / redes sociais )

O incidente mobilizou diferentes órgãos do estado. De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, equipes do Nucrim, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Caoma), seguiram para Ipatinga logo que o MP foi acionado. Promotores seguiram de helicóptero para a cidade e fizeram uma avaliação dos danos. “O promotor de Justiça Rafael Pureza Nunes da Silva esteve no Hospital Márcio Cunha, onde os feridos foram atendidos, verificando que toda a equipe estava mobilizada, em plenas condições de atender a demanda. Também esteve no local do evento, onde verificou que todas as vítimas já haviam sido socorridas e que a situação estava sob controle”, informou o órgão.

A situação ambiental também está sendo averiguada. Uma equipe do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), foi enviada para a cidade, onde fará uma avaliação. Os agentes vão contar com auxílio da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) que fará análises dos dados relativos ao monitoramento da qualidade do ar na região.

A Prefeitura de Ipatinga informou, na tarde de ontem, que passou a monitorar as condições do ar em diversas áreas do entorno da indústria, “constatando por meio de aparelhagem técnica que não havia qualquer sinal de contaminação no ambiente dos núcleos residenciais vizinhos”.

Por meio de nota, o governo de Minas informou que as atividades na usina foram suspensas e que só serão retomadas após liberação pelo Corpo de Bombeiros. “Informamos, por fim, que a unidade da Usiminas em Ipatinga possui licença de operação para siderurgia e elaboração de produtos siderúrgicos vigente junto à Semad”, conclui o texto.




enquanto isso......Ações da Usiminas despencam na bolsa


Depois do susto provocado pelo acidente na Usina Intendente Câmara, em Ipatinga, a Usiminas enfrentou baixa intensa de seus papéis na bolsa de valores de São Paulo, a B3. As ações preferenciais (sem direito a voto) da companhia – Usiminas PNA N1) encerraram o pregão com queda de 7,27%, cotadas a R$ 7,91. Foi a segunda maior desvalorização observada no mercado financeiro, em dia de retração generalizada, atribuída ao medo dos investidores diante das incertezas nas eleições de outubro. O Ibovespa, indicador dos papéis mais negociados, caiu 2,86%, aos 76.514,35 mil pontos, também sob influência da crise na Turquia, onde o presidente Tayyip Erdogan recomendou à população vender ouro e dólares para sustentar a Lira, e da decisão do presidente norte-americano Donald Trump de dobrar as tarifas sobre as importações de metais do país.


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