(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Crianças precisam receber dose extra contra sarampo e poliomielite

Neste ano, campanha nacional de vacinação será indiscriminada. Ou seja, até crianças com o cartão em dia devem receber mais uma dose. Entenda


postado em 06/08/2018 12:50 / atualizado em 06/08/2018 13:23

(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)

Mais de 100 mil crianças a partir de 1 ano e menores de 5 anos devem ser imunizadas em Belo Horizonte na campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite, que começou nesta segunda-feira e vai até 31 de agosto. Neste ano, com casos de sarampo sendo registrados no Norte do Brasil, a imunização será realizada de forma indiscriminada. 

A referência técnica da Diretoria de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica de Belo Horizonte, Jandira Lemos, explica que todas as crianças que têm de 1 ano até 4 anos 11 meses e 29 dias, devem receber a dose extra nesta campanha, sem prejuízo à saúde. “Quando você tem uma soroproteção de 95% da vacina, a cada 100 crianças 95 ficam protegidas e cinco não soroconvertem (desenvolvem anticorpos contra a doença). Quando fazemos outra vacinação, eliminamos este grupo”, diz Jandira. Segundo ela, essa dose garante uma proteção mais efetiva à população. “É uma dose a mais. Se a criança já está protegida, não vai alterar o estado dela nem causar dano nenhum. Precisamos trabalhar para que essas doenças não retornem para o nosso meio.  Tem sarampo no Norte do país, na Europa. Quando a gente protege nossa população, se alguém chegar com incubação não vai encontrar suscetíveis. Todos estão orientados a fazer a vacina indiscriminadamente a toda a população”, justificou. 

Segundo o Ministério da Saúde, “para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida, receberão a VIP. Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a VOP, a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias”.

A exceção também se aplica a crianças com algum tipo de imunodeficiência. De acordo com Jandira Lemos, estas serão encaminhadas a um centro de referência para passarem por avaliação clínica antes da vacina. Em todos os casos, o melhor é que os pais ou responsáveis levem a criança ao centro de saúde, com o cartão de vacinação, para tirar a dúvida. 

(foto: Tomaz Silva/Agência Brasil )
(foto: Tomaz Silva/Agência Brasil )


Para quem não puder levar as crianças a um centro de saúde durante semana, o Dia D da vacinação será em 18 de agosto, um sábado, quando os postos ficarão abertos das 8h às 17h. 

Jandira Lemos também alerta sobre o perigo das  notícias falsas sobre as vacinas que circulam pelas redes sociais. "Não deixem de levar seus filhos de 1 a 4 anos até uma unidade de saúde para tomar a vacina. Se você tem alguma dúvida, procure sites oficiais, como Ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais, sociedade de pediatria, infectologia, para pegar informações porque estão divulgando o que é correto", enfatiza.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)