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Estado de Minas

Agência investiga destino da água perdida em sumidouros no Rio Verde Grande

Nos próximos dias, Agência Nacional de Águas vai usar substância fluorescente para acompanhar o fluxo da água no solo


postado em 30/06/2018 15:01 / atualizado em 30/06/2018 20:11

Os sumidouros de água são canais subterrâneos que fazem com que água saia do leito do rio(foto: Adailton/Divulgação)
Os sumidouros de água são canais subterrâneos que fazem com que água saia do leito do rio (foto: Adailton/Divulgação)

Nos próximos dias, a água do Rio Verde Grande, no município de Jaíba, Norte de Minas, poderá passar a  ter uma cor verde fluorescente. Mas, não se trata de nenhum tipo de poluição. A alteração poderá ser provocada por manobras que a Agência Nacional de Águas (ANA) vai fazer no manancial: o lançamento de uma substância verde fluorescente, que visa identificar o destino da água que "desaparece" em dois sumidouros no leito do rio. O Verde Grande é um dos principais afluentes do Rio São Francisco. O manancial nasce no  município de Bocaiuva (Norte de Minas) e deságua no Velho Chico no município de Malhada (BA). 

De acordo com a ANA, as manobras serão realizadas entre esta segunda-feira (2) e a próxima sexta-feira (6). Nesta segunda-feira, às 8 horas, a Agência Nacional de Águas promoverá uma audiência pública na Câmara Municipal de Jaíba, a fim explicar para a população como serão feitos os procedimentos e de pedir auxílio aos moradores para a identificação dos pontos de afloramentos da água que desaparece nos sumidouros do Rio Verde Grande, que atravessa a área urbana de Jaíba (33,5 mil habitantes).

Os sumidouros de água são canais subterrâneos que fazem com que água saia do leito do rio. Essas perdas afetam fortemente a economia da região de Jaíba, em especial a agricultura irrigada. “A correta quantificação e mapeamento dessas perdas visa à compreensão do fenômeno e à boa gestão dos recursos hídricos”, informa a Agência Nacional de Águas.

Para o estudo, esclarece a Agência Nacional de  Águas,  será necessário o uso de substância que acompanhará o fluxo da água no subsolo. “Seguindo o seu fluxo natural, essa água poderá surgir em outros locais, como poços e outros rios, mas a população poderá ficar tranquila porque o material não é tóxico”, informa o órgão.  Além disso, “a água que abastece as casas do município de Jaíba é captada pela Copasa em local que não abrange a pesquisa, portanto, não será alterada,” acrescenta.
Conforme esclarece a ANA, o traçador pode alterar a coloração da água, mas não é tóxico e não causa danos ao rio e à população. O órgão lembra ainda que o produto não prejudica  a saúde humana, sem representar nenhum risco para as plantas e os animais.


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