
Conforme o tenente Romeu Bessa, que esteve na operação, um homem, de 46 anos, foi abordado no quarteirão fechado da praça. "Com esse suspeito, foi encontrado um atestado médico e, depois disso, ele nos informou quem estaria fornecendo esses documentos", explicou o policial.
Os militares, então, se dirigiram para o local indicado pelo homem e chegou a um estabelecimento comercial também do Centro de BH. "Dentro do cofre dessa loja, foi localizada uma vasta quantidade de atestados médicos, sendo alguns com carimbos do Conselho Regional de Medicina (CRM)", informou o tenente. Também foram apreendidos um notebook, quatro celulares e documentos falsos, como talões de cheque, carteiras de trabalho e certidões de nascimento.
Tanto o fornecimento por parte do médico, quanto o uso por parte do paciente, têm restrições no Código Penal Brasileiro. Segundo o Artigo 304 do código, é probido "fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados". A pena para esse tipo de crime, de acordo com o documento, é referente à falsificação ou à alteração de documento.
A corporação ressaltou a importância da população ao denunciar pelo disque-denúncia (181) qualquer tipo de informação que possa auxiliar o bem-comum da sociedade.
* Estagiário sob supervisão da subeditora Regina Werneck
