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Estado de Minas

PM muda estratégia na segurança devido a falta de combustível

Um memorando foi publicado pela Polícia Militar (PM) nesta quarta-feira em que orienta o controle no gasto com os combustíveis. Entre as medidas, está minimizar os deslocamentos e manter as atividades ostensivas por meio de pontos bases


postado em 23/05/2018 22:08 / atualizado em 24/05/2018 20:03



A falta de combustível provocada pelos protestos nas estradas devido ao aumento da gasolina e do diesel, afeta o transporte público e até mesmo os serviços de segurança. Um memorando foi publicado pela Polícia Militar (PM) nesta quarta-feira em que orienta o controle no gasto com os combustíveis. Entre as medidas, está minimizar os deslocamentos e manter as atividades ostensivas por meio de pontos bases.

(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)


O jornal Estado de Minas teve acesso ao documento que determina as mudanças de estratégias. Entre elas estão: “minimizar os deslocamentos mantendo as atividades ostensivas de prevenção, por meio de ponto base em locais em visibilidade. Suspensão dos deslocamentos em viaturas administrativas, exceto nos casos em que esteja caracterizado o suporte essencial à atividade operacional. Que ocorra sistemático controle e monitoramento dos estoques de combustível junto à DAL”, diz no documento.


A PM ressalta, no memorando, que a medida foi tomada devido as manifestações que alcança 23 estados brasileiros mais o distrito federal. “Em especial no nosso Estado, destaca-se que os protestos na Refinaria Gabriel Passos (REGAP) impendem caminhões-tanque de entrarem e saírem, o que tem provocado a falta de combustíveis nos postos de abastecimento, impactando também a nossa corporação”.


Por meio de nota, a assessoria de imprensa da PM confirmou a recomendação, e que ela foi feita para manter a qualidade no serviço de segurança pública. “A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) esclarece que a orientação determinada nesta data sobre o uso dos combustíveis utilizados nas viaturas tem seu fundamento preventivo e cautelar na manutenção do atendimento à sociedade em todo o estado de Minas Gerais. A orientação se fundamenta nas possíveis consequências da greve dos caminhoneiros que já ocorre há 3 (três) dias e visa manter a qualidade na prestação do serviço de segurança pública, sem prejuízos à sociedade no que tange a criminalidade. A PM reafirma o compromisso de utilizar estratégias para manutenir a proteção aos nossos cidadãos”, informou.


Transporte público


A falta de combustível também já afeta o transporte público. A BHTrans anunciou, na tarde desta quarta-feira, uma redução no número de viagens dos ônibus que rodam em Belo Horizonte. De acordo com a empresa que administra o trânsito na capital mineira, a medida vai ocorrer fora dos horários de pico, justamente para garantir a operação normal nos horários de maior demanda.

No período de 0h às 9h, a circulação segue o quadro de horários normal; entre 9h e 16h, os ônibus irão circular com 50% do número de viagens. A partir das 16h até 20h, a circulação volta ao normal e após este horário os ônibus operam com metade da frota.



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