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Estado de Minas

Polícia Federal identifica traficantes internacionais que usariam Aeroporto de Confins

Quatro brasileiros foram presos por tráfico internacional de drogas. Mulheres foram flagradas com cocaína e ecstasy no terminal


postado em 27/04/2018 10:03

A Polícia Federal (PF) identificou membros de dois grupos que atuam no tráfico internacional de drogas e pretendiam usar o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, na rota para a Europa. Os inquéritos serão remetidos à Justiça. 

Segundo a PF, um dos grupos criminosos planejava remeter cocaína para Portugal. A droga seria escondida em bagagens despachadas em voos originários de Confins. Dois brasileiros estão envolvidos. 

As investigações começaram em agosto do ano passado, quando uma brasileira foi presa em Confins com dois quilos de cocaína ao embarcar em um voo com destino a Faro, em Portugal. Posteriormente, foi identificado outro brasileiro que a auxiliou na preparação para o crime e acompanhou até o embarque, transportando a mala com a droga. 

A Polícia Federal também identificou um grupo que pretendia enviar ecstasy da Holanda para o Rio de Janeiro usando como transporte voos com escala em Confins. Outros dois brasileiros foram identificados durante as investigações que começaram em 29 de março.

Na época, uma brasileira foi presa com 17 quilos de comprimidos de ecstasy quando desembarcava de Amsterdã, capital da Holanda, e pegaria um voo para o Rio. 

No inquérito, foi identificado um brasileiro que contratou a mulher para fazer o transporte, recebeu-a na Holanda e fez a preparação da remessa da droga. Depois que a comparsa foi detida, ele permaneceu na Europa. Com ajuda da Interpol, ele foi localizado no final de março deste ano, em Portugal, onde foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal a pedido da PF. Ele foi extraditado em 19 de abril e se encontra na Penitenciária Nelson Hungria. 

Os quatro investigados foram indiciados por tráfico internacional de drogas, cuja pena pode chegar a 20 anos de prisão. Os inquéritos serão repassados à Justiça Federal e ao Ministério Público Federal (MPF) para a ação penal. 


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