
Agora, as partes terão até o dia 25 de junho para apresentar em juízo a conclusão. As empresas entraram com pedido de prorrogação nesta sexta-feira. Essa é a quarta vez que a data é prorrogada. Os prazos anteriores venceriam em 30 de junho de 2017, 30 de outubro e depois 16 de novembro do mesmo ano.
A entrega e as alterações anteriores nas datas foram homologadas pela Justiça com a participação das empresas e do MPF. Entre os pontos do acordo está o diagnóstico final de danos socioeconômico. Na petição enviada ao juiz, as mineradoras alegam que fizeram dezenas de reuniões, avançaram nas tratativas para contratação dos especialistas solicitados pelo Ministério Público.
Mas que, no último dia 10, terminado o processo de consulta às comunidades, o MPF devolveu às demais partes a minuta “contemplando relevantes observações e sugestões colhidas do trabalho realizado em campo, razão pela qual as partes estão em vias de retomar as negociações".
O juiz federal Mário de Paula Franco Júnior concedeu a prorrogação, mas alegou, em sua decisão, que “não houve demonstração em juízo do significativo avanço no equacionamento dos temas, o que autoriza dizer que as tratativas e negociações sobre a contratação dos experts do eixo socioeconômico e também a finalização do sistema de governança encontram-se em ritmo visivelmente inapropriado, considerando-se o longo prazo concedido desde a última prorrogação”.
